domingo, 3 de fevereiro de 2013

INSTALAÇÃO DVR INTELBRAS E CONFIGURAÇÃO REMOTA

- INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO COM ACESSO REMOTO;

 DVR INTELBRAS está hoje dentre os melhores equipamentos CUSTO/BENEFÍCIO do mercado de Segurança Eletrônica;

- Fácil instalação e configuração;
- Assistência técnica das melhores;
- Integração com tecnologia MOBILE / Smartphones 100% funcional;
- Através do APP para celular você poder ter o controle das imagens em tempo real como também acesso a imagens anteriores;
- Compatível com Sistemas de celulares IOS (Iphone), Android, Symbiam (Nokia) e Windows Mobile;
- Os novos modelos disponibilizam de DDNS próprios da INTELBRAS, alguns modelos mais antigos precisam serem atualizados.

Outros detalhes em testes e análises.
21-87752011

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

DVR COP TEK - INSTALAÇÃO PASSA A PASSO

- Aqui você vai aprender passa a passo os procedimentos de instalação, configuração e direcionamento remoto (acesso remoto).

- Os DVR´S da COP TEK BRASIL são DVRS muito bons e estão entre os melhores quanto a custo benefício, funcionalidade dos softwares de gerenciamento tanto para CMS via computador remoto, quando pela visualização remota através de SMARTPHONES com sistemas (ANDROID, IOS IPHONE & IPAD e WINDOWS MOBILE).

- Um dos softwares para acessar o COP TEK via celular é o MEYE PRO.

Postarei também video aulas explicando.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

DVR, NVR & VCR

DVR / PVR
O GRAVADOR DE VIDEO DIGITAL - DVR (acrônimo em inglês para Digital Video Recorder) ou PVR (acrónimo em inglês para Personal Video Recorder) é um sistema de gravação de vídeo criado para impulsionar as vendas de TV por cabo e por satélite digital, que permite gravar os programas podendo estes serem posteriormente reproduzidos livremente. O serviço de DVR mais conhecido é o TIVO que é pago e bloqueado somente para uso com a sua operadora. Uma solução alternativa é o gravador de DVD com HD (disco rigido) que custa no Brasil R$ 999,00 e até mais em conta e cujo valor está diminuindo progressivamente.
O sistema consiste num receptor de TV por cabo ou satélite com os circuítos de descodificação do sinal e com um gravador de vídeo integrado composto de um HD (Disco Rígido) de qualquer tamanho em GB (Gigabytes) que grava qualquer programa como se estivesse "capturarando" um vídeo no computador.
É importante mencionar que a aplicação inicial dos DVRs (Digital Video Recorders) deu-se na composição dos sistemas de CFTV (Circuito Fechado de TV), em substituição aos antigos gravadores analógicos com fitas VHS, também conhecidos como Time Lapse Cassete Recorders ou VCR ( Video Cassete Recorders).
Funcionamento
DVR's em C.F.TV

Os DVR's são usados em C.F.TV para substituir os antigos Time Lapse e também as placas de capturas colocadas nos computadores, com o funcionamento parecido com as placas os DVR’s tem a vantagem de contarem com saídas de vídeo tanto para monitores como para Televisores, eles também possuem internamente um espaço reservado para um ou mais discos rígidos, em alguns modelos temos gavetas ou Rack para facilitar o manuseio do mesmo. Estes aparelhos descartam totalmente o uso do computador por possuírem uma entrada RJ45 para acesso remoto das câmeras via browser ou software cliente produzido pelo fabricante, com isso pode até ser feitas configurações em seu aparelho pela internet. No mercado podemos encontrar DVR’s de 4, 8, 16 ou 32 canais, porém já encontramos software que visualizam até 64 câmeras (software denominado CMS - para gerenciamento local e remoto) de diferentes aparelhos trabalhando com o mesmo padrão de imagem H.264.

DVR (Digital Video Record)

NVR ( Network Video Record)



DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DE FUNCIONAMENTO NVR




VCR (VIDEO CASSETE RECORDER)
gravador de videocassete (ou VCR , também conhecido como o gravador de vídeo ), é um tipo de dispositivo electromecânico que usa cassetes removíveis que contêm fita magnética para a gravação de áudio e vídeo para visualização e transmissão de tv, de modo que as imagens e sons podem ser reproduzidos voltando ou retrocedendo o cassete em um momento mais conveniente. Esta facilidade proporcionada por uma máquina VCR (Aparelho de Gravação) é comumente referido como programa de televisão timeshifting (Time shifting (do inglês, significa desfasamento de tempo) é umafunção dos gravadores de vídeo digitais e dos gravadores de disco rígido que permite que uma emissão possa ser gravada e vista ao mesmo tempo. Além disso, permite ver televisão com um desfasamento no tempo: Se a pessoa for incomodada enquanto vê televisão, basta premir a tecla  e a emissão «pára» nesse ponto, mas é gravada em segundo plano . Videocassetes mais domésticos estão equipados com um receptor de transmissão de televisão (sintonizador ) para recepção de TV, e um relógio programável (temporizador) para a gravação automática de um determinado canal de televisão em um determinado momento. Esses recursos começaram como fatores simples e  mecânicos com base nos contadores e  temporizadores de evento único, porém  mais tarde foram substituídos por múltiplos eventos temporizadores de relógio digital, que proporcionou uma maior flexibilidade para o usuário. Em modelos mais atuais os eventos de timer múltiplo poderia ser programado através de uma interface de menu para ser exibida na tela da TV a reprodução. Este programa permitiu múltiplas gravações facilmente e esta característica particular do gravador de vídeo rapidamente se tornou um importante ponto de venda e benefícios para as pessoas que trabalham horas insociável que geralmente perdiam muitas transmissões de televisão. Com o videocassete sendo uma principal forma de assistir filmes o controle remoto melhorou o também o uso do videocassete. A mania do videocassete, tornou-se maior, porque na época começou a apresentar distintas funcionalidades.   

No entanto são muito pouco ou raramente utilizados nos dias atuais, os quais foram substituidos pelos DVD´S, BLU-RAYS e dispositivos móveis variados de multimídia.






VCR EM CFTV




- Valdomiro Costa
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sexta-feira, 29 de junho de 2012

CCD (CHARGE COUPLED DEVICE) DISPOSITIVO DE CARGA EMPARELHADA





CCD (CHARGE COUPLED DEVICE) DISPOTIVO DE CARGA EMPARELHADA/ACOPLADA

- É um Chip usado para detectar a intensidade de luz, e que é usado para capturar imagens em câmeras fotográficas, vídeo digitais, scanners, câmeras CFTV com qualidade diferenciada ao chip CMOS.

Um dispositivo de carga acoplada que consiste de várias centenas de milhares de elementos de imagens individuais (pixels) num pequeno chip angular de 1/2", 1/3” e 1/4”. Cada pixel responde a luz que incide sobre ele, armazenando uma pequena carga de eletricidade. Os pixels são dispostos sobre uma grade precisa, com a transferência vertical e horizontal registrada transportando os sinais para a câmera de circuitos de processamento de vídeo. Esta transferência de sinais ocorre sessenta vezes por segundo. O chip CCD de 1/3” é o sensor mais utilizado nos dias de hoje pelo seu formato amplo que é de 5,5mm na diagonal e 4,4mm na horizontal e 3,3mm na vertical. O chip CCD de 1/4", recentemente a ser utilizado em câmeras coloridas utiliza-se no formato dimensional 4,0mm na diagonal, 3,2mm na horizontal e 2,4mm na vertical, percebendo-se a grande vantagem na ângulo da imagem do chip CCD de 1/3”   na abertura da imagem onerando também o valores para aquisição de MICROCÂMERAS com o CCD de 1/3”. O chip CCD de obturador eletrônico desempenha um papel importante ao fazer uma imagem confiável e nítida. O CCD (Dispositivo Acoplado de Carga) e os sensores CMOS (Semicondutor Metal-Óxido Complementar) são duas tecnologias diferentes para capturar imagens digitalmente. Cada um tem pontos fortes que dão vantagens em diferentes aplicações.








Valdomiro Costa

Técnico Telecomunicações CREA-RJ.

Atuante em Segurança Eletrônica (CFTV), Redes, Cabeamento Estruturado, Especializado em Fibra Ótica, PABX e Alarmes.    

sábado, 9 de junho de 2012

ACESSO REMOTO DVR COM FIREFOX E CHROME



ACESSANDO O DVR STAND ALONE PELO FIREFOX (IE TAB)

AO TENTAR ENTRAR NUM DVR STAND ALONE PELO FIREFOX APARECERÁ A SEGUINTE TELA ABAIXO DEVIDO A FALTA DE COMPLEMENTOS A SEREM INSTALADOS (IETAB)





1º Instalar o Firefox no seu computador clicando  no link http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/new/ ;

2º Instalar o complemento para FIREFOX (IE TAB) https://addons.mozilla.org/pt-br/firefox/addon/ie-tab/ clicando em adicionar e instalar agora após entrar na página;

3º Após a instalação, reiniciar o FIREFOX que irá aparecer o complemento IETAB na opção Ferramentas da Barra de Menu do Navegador;



4º Logo após vai em INICIAR - PAINEL DE CONTROLE - OPÇÕES DE INTERNET - SEGURANÇA - NIVEL PERSONALIZADO.

5º Clicar em NÍVEL PERSONALIZADO para ativar o procedimento a liberação dos Controles Active X e plug-ins e ativar os itens abaixo marcados.


Continuando.....


Feito estes passos clicar em OK e aplicar os procedimentos feitos para o próximo passo.

5º Feito este procedimento e após INSTALAR o Complemento IE Tab no Firefox digita-se o endereço dinâmico correspondente ao seu DVR STAND ALONE http://exemplo1.dyndns.tv:90 (domínio meramente explicativo)

6º Feito este procedimento você irá perceber que irá abrir página do seu respectivo DVR STAND ALONE , portanto não irá liberar imagens para visualização, faltando um detalhe simples;

7º Para liberar imagens terá que clicar no MENU FERRAMENTAS
do NAVEGADOR FIREFOX - OPÇÕES DO IE Tab e abrirá uma janela na qual digitará o endereço http://exemplo1.dyndns.tv:90* (exemplo meramente ilustrativo, poderá ser qualquer domínio) e clicar em adicionar.
Obs.: Não esquecer de colocar o * no final do domínio criado para o DVR específico.


6º Este procedimento de ativar e habilitar controles ActiveX serve para FIREFOX e CHROME simultaneamente.


7º Pronto agora você poderá acessar o seu DVR COP, TEC VOZ, GRAVO, SAMSUNG, LG, INTELBRAS e ETC. sem problema algum com o FIREFOX.

Post em atualização........... 

ACESSANDO O DVR STAND ALONE PELO CHROME USANDO O COMPLEMENTO (IE TAB)

Obs.: Lembrando que o procedimento de acesso remoto para o GOOGLE CHROME é o mesmo que é feito com o FIREFOX.


LINK PARA O COMPLEMENTO  IE TAB DO CHROME.

https://chrome.google.com/webstore/detail/ie-tab/hehijbfgiekmjfkfjpbkbammjbdenadd



Qualquer dúvida ou sugestão entrar em contato no e-mail: valdomirowm@gmail.com





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ATT.
VALDOMIRO COSTA

segunda-feira, 9 de abril de 2012

APLICAÇÕES EM REDES RS-485


Aplicações em Redes RS-485

O padrão RS-485, criado em 1983, é capaz de prover uma forma bastante robusta de comunicação multiponto. Vem sendo muito utilizado na indústria em controle de sistemas e comunicação de dados de baixa densidade.

Se uma planta possui até 32 máquinas automáticas ou outros dispositivos distantes até 1200 metros e com porta de comunicação serial, os equipamentos podem ser monitorados ou controlados por uma rede baseada em RS485, que torna-se um protocolo de comunicação padrão para esse tipo de solução.

O protocolo se faz necessário para gerenciar a única linha (dois pares de fios) de comunicação (HALFDUPLEX) com até 32 pontos. Isso define que os dados não podem ser transmitidos e recebidos ao mesmo tempo.

O mesmo padrão elétrico RS485 pode ser usado sem protocolo, desde que a comunicação seja ponto a ponto unidirecional ou bidirecional controladas por Fluxo.

Por exemplo:
- Mestre para o escravo: PC e uma impressora ou um dispositivo controlado
- Escravo para o Mestre: um coletor de dados que não utilize confirmação do Mestre, ou confirmação controlada por fluxo

Comunicação RS485 é utilizada em empresas que oferecem as seguintes particularidades:
- Instalações em ambientes industriais agressivos, ruído eletromagnético provocado por motores, transformadores, contatores, etc;
- Ambientes de elevada umidade;
- Locais onde os dutos de passagem devem ser compartilhados com outros cabos elétricos;
- Quando a comunicação é feita em ambientes externos, devidamente blindados e aterrados;
- Quando os cabos forem muito longos, com comprimento superior a 100 metros.

As características básicas do RS-485 são:
- Multiponto
- Até 32 dispositivos em rede
- Distância máxima de 1200 metros

Conversão RS-485
O padrão RS-232 pode ser convertido para RS-485, utilizando os conversores Comm5,
Outros produtos Comm5 utilizam este padrão elétrico, interface PCI e interface USB.


Distância de transmissão
Umas das vantagens da transmissão por par de diferencial é sua robustez a ruídos e interferências. Se um ruído é introduzido na linha, ele é induzido nos dois fios de modo que a diferença entre A e B dessa interferência tende a ser quase nula, com isso o alcance pode chegar a 4000 pés, aproximadamente mil e duzentos metros . Vale citar que o padrão RS232 em sua taxa máxima de comunicação alcança em torno de 50 pés, aproximadamente quinze metros .

Taxa de transmissão
Como foi demonstrado, o alcance do padrão RS-485 é elevado, podendo chegar a 1200 metros (4000 pés), porém quanto maior a distância a ser percorrida pelos dados menor será a taxa de transmissão. O gráfico abaixo demonstra de forma clara a relação entre transmissão e taxa de comunicação.

Exemplos de redes RS-485

Configurações conversor RS-232 x RS-485 (Dispositivo EF-232-485)

Onde:

1 – Terminador 120r.
Na última imagem existe um par de jumpers fechados (representados pela cor laranja). Quando fechados, significam terminação habilitada e, quando abertos, desabilitam a terminação do hardware.

2 – Loop CTS-RTS.
Como o próprio nome já sugere, faz o loop interno entre o CTS-RTS.

3 – Fluxo DTR/RTS.
Utilize esta opção quando o dispositivo RS-485/422 necessitar de controle de fluxo por hardware (DTR ou RTS).

4 – Ful<>Hal.
Seleção entre os modos Full ou Half duplex. (Full=RS422/Half=RS485.

5 – RX por
Seleção do recebimento dos dados através de RS485 ou RS422.


Fonte: http://www.comm5.com.br/desenvolvedores/artigos.asp?IDArtigo=15

PROTOCOLO RS-485 ATUAL EIA-485 ou TIA-485


Universidade de Brasília
Instituto de Ciências Exatas

Disciplina de Transmissão de Dados

Professor Jacir L Bordim
RS-485


Grupo 10
Eduardo de Morais V Silva – 02/81859
Fillipe Y Saad Sobrinho – 02/97682
Jose Adriany V de Aquino – 02/86176

Resumo
Este trabalho consiste na apresentação do protocolo RS-485 , hoje conhecido
como EIA-485 ou então TIA-485, serão evidenciadas suas características,
funcionamento físico e aplicações. Ao longo de todo trabalho serão feitas
comparações com o padrão RS-232, hoje conhecido como EIA-232,proporcionando
maiores esclarecimentos. Sumário
1. Introdução
2. Características
2.1 Órgão Regulador

2.2 Modo de Operação
2.3 Distância de Transmissão
2.4 Taxa de Transmissão
2.5 Comunicação Multiponto
2.6 Conversão RS-232/RS-485
2.7 Canais de Comunicação
2.8 Protocolos de Comunicação
3. Funcionamento físico
3.1 Transceptor MAX-485
3.2 Modos de Operação

3.3 Problemas físicos
3.4 Conversor RS-232/RS-485
3.5 Exemplo de um sistema RS-485
4. Aplicações
4.1 Mestre/Escravo
4.2 Comunicação Half-duplex com todos se comunicando
4.3 Modos de conecção
5. Referências


1. Introdução

Se uma aplicação consiste de vários dispositivos em lugares diferentes, ou se
um sistema é composto de diversas unidades, cada uma com determinada função,
certamente um meio de comunicação entre eles se faz necessário. Apesar do RS-
232 ser a interface mais comumente utilizada para comunicação serial, ele tem suas
limitações. O padrão RS-485, criado em 1983[8], é capaz de prover uma forma
bastante robusta de comunicação multiponto que vem sendo muito utilizada na
indústria em controle de sistemas e em transferência de dados para pequenas
quantidades e taxas de até 10 Mbps.

Primeiramente serão mostradas as características do protocolo RS-485,
seguida do seu funcionamento físico e por ultimo dois exemplos de aplicações
práticas. 2. Características
2.1 Órgão responsável
O padrão RS-485 é administrado pela Telecommunication Industry
Association(TIA) que é responsável pelo setor de comunicação da Electronic
Industries Alliance (EIA), e este último é credenciado pelo American National
Standards Institute (ANSI).[1][2]
2.2 Modo de Operação
No RS-232, os sinais são representados por níveis de tensão referentes ao

terra. Há um fio para transmissão, outro para recepção e o fio terra para referência
dos níveis de tensão. Este tipo de interface é útil em comunicações ponto-a-ponto a
baixas velocidades de transmissão. Visto a necessidade de um terra comum entre
os dispositivos, há limitações do comprimento do cabo a apenas algumas dezenas
de metros. Os principais problemas são a interferência e a resistência do cabo.Já o
padrão RS-485 utiliza um princípio diferente, no qual apenas dois fios são utilizados,
que serão chamados de A e B de agora em diante. Nesse caso tem-se nível lógico
1 quando, por exemplo A for positivo e B negativo, conseqüentemente tem-se nível
lógico 0 quando B for positivo e A negativo.Verifica-se que o nível lógico é
determinado pela diferença de tensão entre os fios, daí o nome de modo de

operação diferencial.[7]
2.3 Distância de transmissão
Umas das vantagens da transmissão balanceada é sua robustez à ruídos e
interferências. Se um ruído é introduzido na linha, ele é induzido nos dois fios de
modo que a diferença entre A e D dessa interferência é tende a ser quase nula, com
isso o alcance pode chegar a 4000 pés, aproximadamente 1200 metros.[4] Vale citar
que o padrão RS-232 em sua taxa máxima de comunicação alcança em torno de 50
pés, aproximadamente 15 metros.[3]
2.4 Taxa de transmissão

Como foi visto, o alcance do padrão RS-485 pode chegar a 4000 pés, porém
quanto maior a distância a ser percorrida pelos dados menor será a taxa de
transmissão, tem-se como base que para distância de até 40 pés a taxa pode
chegar a 10Mbps e para uma distância de 4000 pés a taxa varia em torno de
100Kbps. O gráfico abaixo demonstra de forma clara a relação entre transmissão e
taxa de comunicação.[4]


Distancia X Taxa de transmissão

2.5 Comunicação Multiponto

Como o padrão RS-485 foi desenvolvido para atender a necessidade de
comunicação multiponto o seu formato permite conectar até 32 dispositivos, sendo 1
transmissor e 1 receptor por dispositivo.[4]

2.6 Conversão RS-232/RS-485

Outra grande vantagem do padrão RS-485 é a facilidade de conversão do
padrão RS-232 ao RS-485, simplesmente utilizando um CI, com is
so tem-se que a
compatibilidade com dispositivos já existentes no mercado é mantida, visto que a
maioria dos computadores já possui saída RS-232.

2.7 Canais de comunicação

O protocolo RS-485 é do tipo half-duplex. [4]

2.8 Protocolo de comunicação

O padrão RS-485 não define e nem recomenda nenhum protocolo de
comunicação.[7]


Ro: Saída para recepção[6]
RE: habilitação da recepção[6]
DE: habilitação da transmissão[6]
DI: Entrada para transmissão[6]
VCC,GND: Alimentação do circuito integrado[6]
A: Entrada não inversora[6]
B: Entrada inversora[6]
3.2 Modo de operação

Normalmente conecta-se juntos os pinos RE e DE de forma que o transceptor
esteja apenas recebendo ou transmitindo.Para que um dispositivo transmita um
dado pelo barramento, é necessário ativar o pino DE, fazendo com que RE seja
desabilitado, para então transmitir a informação necessária pelo pino DI, e ao fim da
transmissão, desabilitar DE reabilitando RE, de forma que o transceptor volte ao
modo de recepção. O CI deve sempre permanecer em modo de recepção. [6]

3.3 Problemas físicos

Quando todos os dispositivos estão em modo de recepção, o nível lógico do
barramento pode ficar indefinido, assim adicionam-se resistores de pull-up no pino A
e pull-down no pino B.Outro problema que ocorre é a reflexão do sinal, este
problema pode ser evitado colocando-se dois resistores de igual valor entre as linhas
A e B. [6]

3.4 Conversor RS-232/RS-485

O protocolo RS-232 opera em níveis de tensão de 15 Volts a -15 Volts, já o
protocolo RS-485 opera com nível lógico TTL na entrada, assim necessitamos de um
conversor de tensões, em exemplo é o CI MAX 232.Deve-se ainda ter um pino de
controle do RS-232 para ativar/desativar os modos de recepção/transmissão do CI
do RS-485.


4.1 Mestre/escravo
É o tipo de aplicação onde um dispositivo central é quem comanda os demais
dispositivos. O dispositivos escravos recebem um endereço e apenas respondem ao
mestre quando são chamados. Tem-se assim uma forma de evitar colisões de
dados na rede, visto que apenas o mestre ou o escravo estão transmitindo.Uma
grande forma de aplicação desse sistema é em industrias de manufaturas, onde um
computador central comanda várias máquinas ( CNC, máquina de comando
numérico).



4.2 Comunicação Half-duplex com todos se comunicando
É o tipo de aplicação onde todos dispositivos comunicam-se entre si. O
funcionamento do protocolo de comunicação depende da aplicação, assim como
evitar choques de informação depende do protocolo adotado.Um exemplo aqui
colocado é o sistema do robô desenvolvido pela Mecajun/LCVC para o desafio
inteligente de robôs no ENECA.
Uma webcam transmite as informações para a placa central (Vortex86), esta toma
as decisões e envia a placa de controle dos motores. Quando um evento ocorre na
placa de controle com os sensores de toque e luz a informação deve ser enviada
tanto para os motores como para a placa central, pois a possibilidade de batidas, ou seja, necessita de um método de comunicação flexível, que é possibilitado pelo RS-485.


4.3 Modos de conecção
Na figura abaixo tem-se exemplos de tipos de ligações que podem ser feitos
com o formato RS-485.


5. Referências
1. http://www.eia.org/ - acesso em 21/02/2006
2. http://www.tiaonline.org- acesso em 21/02/2006
3. http://www.RS-485.com/- acesso em 21/02/2006
4. http://www.national.com/an/AN/AN-1057.pdf- acesso em 21/02/2006
5. http://www.maxim-ic.com/appnotes.cfm/appnote_number/736- acesso em
21/02/2006
6. http://www.maxim-ic.com acesso em 21/02/2006 - Low-power, SlewRate_Limited RS-485/RS-422 Transceivers
7. Transceivers and Repeaters Meeting the EIA RS-485 Interface Standard –
National semiconductor - Application Note 409
8. Ten Ways to Bulletproof RS-485 Interfaces – National semiconductors –
Application Note 1067




quinta-feira, 22 de março de 2012

IDE, SATA, SCSI, SAS (RAID)

- SCSI ( Small Computer Systems Interface)
Small Computer Systems Interface - Interface para Sistemas Computacionais de Pequeno PorteÉ um barramento para a ligação de periféricos ao computador, tais como discos rígidos, unidades de CD e scanners que usem esta tecnologia de comunicação. Na época em que foi criado, sua principal diferença para outras interfaces existentes é que o controle estava no próprio periférico e não na interface em si. Esta idéia foi posteriormente usada no padrão IDE.
Os periféricos podem ser tanto internos quanto externos.
Como a placa-mãe normalmente não tem uma interface SCSI embutida, é necessária a instalação de uma placa SCSI para termos este barramento no PC. Esta placa muitas vezes é também chamada "host SCSI".
A comunicação entre a placa e o periférico pode ser de 8 bits ou de 16 bits. Para periféricos internos, a comunicação de 8 bits usa um flat-cable de 50 pinos, enquanto a comunicação de 16 bits usa um flat-cable de 68 pinos. Obviamente a comunicação de 16 bits oferece o dobro do desempenho da comunicação de 8 bits quando operam sob um mesmo clock. A comunicação de 16 bits é também chamada de Wide SCSI.
É possível instalarmos até sete periféricos em uma placa SCSI de 8 bits e até quinze em uma placa SCSI de 16 bits.
Existem comunicações SCSI de várias velocidades, começando em 5 MB/s e indo até 320 MB/s. Para você tirar o máximo de proveito do seu periférico SCSI você terá de ter uma placa que aceite pelo menos a sua taxa de transferência. Por exemplo, não adianta ter um disco rígidos SCSI de 160 MB/s conectado a uma placa de 80 MB/s.
Como você pode ver, a taxa máxima atual do padrão SCSI é bem maior que a do IDE, sendo o padrão recomendado para servidores de arquivo de alto desempenho. Além disso, normalmente placas e discos SCSI para servidores permitem o recurso chamado hot swap, que permite a troca do disco rígido sem a necessidade de se desligar o computador. Outro recurso comumente associado ao SCSI é a tecnologia RAID, embora nos últimos anos a tecnologia RAID para discos rígidos IDE tenha se tornado muito popular.
Um principal problema do padrão SCSI para o usuário "comum" é o seu preço, muito alto.
Outro problema comumente associado ao SCSI é a infinidade de tipos de conectores existentes, de acordo com a aplicação (interno, externo, 8 bits ou 16 bits).
Os periféricos localizados nas pontas do cabo SCSI precisam ter seu terminador resistivo ativado e os demais, não. Esta ativação/desativação pode ser feita via jumper, via chave ou via software.
Placa controladora SCSI Adaptec mod. ASC 29160





- SAS (Serial Attached SCSI)
A maior parte dos HDs de alto desempenho, com rotação de 15.000 RPM, que antes só existiam em versão SCSI, estão sendo lançados também em versão SAS. Nos próximos anos é de se esperar que o SAS substitua gradualmente o SCSI, assim como o SATA já substituiu o IDE quase que completamente nos micros.
Figura 1

Figura 2


Figura 3

Novo padrão SCSI onde a comunicação é feita em série, em vez de em paralela, como no SCSI tradicional.
O padrão SAS permite total compatibilidade com o padrão Serial ATA (SATA). Enquanto o SATA é destinado ao mercado de desktops (usuários finais) o padrão SAS é destinado ao mercado de servidores.
Este padrão tem uma taxa de transferência de 3 Gbps (300 MB/s), sendo possível a adoção de um padrão de 6 Gbps (600 MB/s) em seguida.
Sua grande vantagem em relação ao padrão Serial SCSI existente atualmente (Fibre Channel, FC) é que ele permite o uso de discos de várias taxas de transmissão usando a taxa máxima do dispositivo. O Fibre Channel nivela por baixo, isto é, se você tem um disco lento misturado com outros rápidos no sistema, o barramento passa a operar na velocidade do dispositivo mais lento, comprometendo o desempenho de todo o sistema.
O padrão SAS é hot swap, isto é, permite a troca de discos rígidos mesmo com o micro ligado.
- SATA:

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SISTEMAS HÍBRIDOS

Sistemas híbridos sob o ponto de vista de inteligência computacional

• os sistemas híbridos de interesse para a área de inteligência computacional são aqueles
caracterizados pela agregação (combinação, fusão e transformação) de sub-sistemas
previamente dotados de uma identidade individual e que apresentam características
não-coincidentes (complementares, ortogonais) entre si.

• esta agregação deve ser tal que o potencial do sistema híbrido seja maior que a simples
soma dos potenciais isolados de cada sub-sistema constituinte.

• como apenas recentemente a comunidade científica passou a buscar uma formalização
adequada para sistemas híbridos, justamente por perceber o seu potencial e a
viabilidade de implementá-los, não se pode ainda anunciar a existência de uma teoria
de sistemas híbridos.

• mais uma vez a comunidade científica se depara com a possibilidade concreta de
sintetizar soluções alternativas para os mais variados tipos de problemas, sem no
entanto ser capaz de analisar devidamente os processos de obtenção e as estruturas
resultantes.
IA369 - Gudwin & Von Zuben (1s/98)FTP.dca.unicamp

sábado, 17 de setembro de 2011

COP DVR STAND ALONE

www.vcam.com.br



UM BOM EQUIPAMENTO, FÁCIL CONFIGURAÇÃO, BOA ASSISTÊNCIA TÉCNICA E COMPATÍVEL COM AS NECESSIDADES DO MERCADO DE SEGURANÇA ELETRÔNICA.


ÓTIMO ACESSO REMOTO VIA PHONES MOBILE. (SMARTPHONES)

SUPER COMPATÍVEL COM OS SISTEMAS DE CELULARES BASEADOS EM:

- ANDROID

- IPHONE

- WINDOWS MOBILE

- BLACKBERRY

- SYMBIAM (NOKIA)

TESTEI COM TODOS ESTES SISTEMAS E FUNCIONOU PERFEITAMENTE.


O SOFTWARE PARA ACESSO PODERÁ SER USADO O MEye nas respectivas lojas online de aplicativos para os celulares.


by Valdomiro Costa



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cientistas apresentam o novo imã mais poderoso do mundo

Cientistas apresentam o novo imã mais poderoso do mundo

Projeto desenvolvido pela Universidade Estadual da Flórida tem capacidade 500 mil vezes maior que o campo magnético da Terra.

(Fonte da imagem: BBC)

Cientistas do National High Magnetic Fiel Laboratory da Universidade Estadual da Flórida (FSU) anunciaram no último dia 13 de julho a criação do novo imã mais poderoso de todos os tempos. Segundo os responsáveis pelo projeto, o dispositivo é capaz de operar em 25 Tesla – capacidade cerca de 500 mil vezes maior que o campo magnético do planeta.

Os pesquisadores afirmam que a invenção, de custo próximo a US$ 2,5 milhões, tem potencial para revolucionar o campo das pesquisas científicas. O aparelho do tipo que chegou mais perto da marca estabelecida atualmente foi criado em 1991, na França, e possui capacidade total de 17,5 Tesla.

Além de ser 43% mais poderoso que seu antecessor, o novo imã possui espaço interno 1500 vezes maior que a invenção francesa. Com isso, os cientistas esperam conseguir realizar experimentos de forma mais flexível e variada. O objetivo da novidade é estudar as propriedades incomuns que materiais adquirem em condições extremas de temperatura e pressão.






Fonte: http://www.tecmundo.com.br

































terça-feira, 19 de julho de 2011

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA NÃO CENTRIFUGAÇÃO EM LAVADORAS CONSUL E BRASTEMP BWL07A, CWL08A, CWL08B, CWL08C e CWL10A

Marca:
BRASTEMP e CONSUL
Modelo:
BWL07A, CWL08A, CWL08B, CWL08C e CWL10A
Assunto:
Procedimentos para ocorrência de “Não Centrifuga”

Link para acesso: AQUI

Fazendo as substituições padrão de uma máquina poderemos também ter os seguintes problemas:
1- Testar capacitor e motor para verificar acionamento;
2- Pressostato;
3 - Botão LIGA/DESLIGA;
4 - Acionador de tampa fechada;
5 - Placa eletrônica responsável pela centrifugação em conjunto com chave seletora (chave de centrifugação);
6 - Testar toda a fiação de acordo com o DESENHO TÉCNICO do link acima;
7 - Eletrobomba e atuador;
8 - O timer só irá ser vistoriado após todos os testes possíveis, devido aos poucos índices de problemas que o mesmo apresenta.

Att. Valdomiro Costa
Fonte: www.reconfrio.com.br

quarta-feira, 6 de julho de 2011

REDES DE TELECOMUNICAÇÕES EM EDIFÍCIOS E RESIDÊNCIAS - USP/SP

REDE DE TELECOMUNICAÇÕES EM EDIFÍCIOS
RESIDÊNCIAIS
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA PROJETOS


VOLUME I –
ASSUNTOS EQUACIONADOS COM
A TELEFÔNICA (SÃO PAULO)


COORDENAÇÃO E PATROCÍNIO:
SECOVI / SINDUSCON / ABRASIP

Elaborado por: Joaquim Alves da Silva
Rev2: Abril/2004
Emissão Inicial: Junho/2003

ÍNDICE:

Apresentação

Assunto 1– Sala de telecomunicações

Assunto 2 – Localização da caixa de distribuição geral em subsolo

Assunto 3 – Tubulação de entrada subterrânea

Assunto 4 – Shaft em edifícios residenciais

Assunto 5 – Número de pontos telefônicos em apartamentos

Assunto 6 – Número de tomadas telefônicas por apartamento

Assunto 7 – Materiais utilizados nas instalações telefônicas internas

Assunto 8 – Conjunto de casas ou edifícios circunscritos numa mesma área


Assunto 9 –
análise na Telefônica


Documentação necessária para apresentação do projeto para


Assunto 10 – Identificação de pares da rede telefônica interna de edifícios


APRESENTAÇÃO

Este trabalho técnico visa atualizar os conceitos para o

desenvolvimento de projetos para entrada e instalação telefônica internas em
edifícios residenciais.

Tomou como base os assuntos tratados no Manual de
Redes Telefônicas Internas – Volume I – Tubulação Telefônica – Projeto (1987),
utilizado como norma para apresentação dos projetos para análise na Telefônica
(válido para o Estado de São Paulo, Capital e interior). Contou com a
determinação e dedicação do Joaquim, a quem especialmente agradecemos pelo
esforço e cuidado, mostrando a origem das dificuldades e os caminhos para
solução.

Envolve por conseguinte, vários aspectos pertinentes a
esta aprovação e outros assuntos correlatos, necessários à Construtora e ao
projetista da tubulação de entrada telefônica. Para as necessárias conexões à
rede de concessionária, foram realizadas reuniões com a equipe técnica da
TELEFÓNICA (São Paulo), e os tópicos tratados refletem o histórico e as
considerações equacionadas. Agradecemos também ao eng.Edson Marques, pela
coordenação dos trabalhos dentro da Telefônica.

Após sua elaboração básica, o trabalho foi discutido em
reuniões entre os projetistas e grupos técnicos, das seguintes entidades:

SECOVI – Sindicato das Empresas de Compra, Venda,
Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo –
Divisão de Tecnologia.

SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção
Civil do Estado de São Paulo – Diretoria de Tecnologia – Sistemas Prediais.

ABRASIP – Associação Brasileira de Engenharia e
Sistemas Prediais.

Pretende ser o embrião de uma futura Norma Brasileira
de infraestrutura para redes telecomunicações em edifícios residenciais, bem
como apresentar aspectos relevantes de interface entre as edificações e as
concessionárias de serviços de telefonia fixa e telecomunicações.

Agradecemos a colaboração de todos os envolvidos, e
colocamo-nos a disposição para futuras revisões decorrentes da sua aplicação,
única forma de atingirmos o objetivo inicial deste trabalho de forma efetiva.
Eng.Luiz Olímpio Costi
coordenador do grupo
SECOVI-SINDUSCON-ABRASIP

As principais Normas consideradas no trabalho foram:

• Manual de Redes Telefônicas Internas – Volume I – Tubulação Telefônica em
prédios – Projeto (1987)
• NBR 13726/96 Redes telefônicas internas em prédios – Tubulação de entrada
telefônica – Projeto
• NBR 13727/96 Redes telefônicas internas em prédios – plantas / partes
componentes de projeto de tubulação telefônica
• NBR 13300/96 Redes telefônicas internas em prédios – terminologia
• NBR 14306/99 Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes
internas de telecomunicações em edificações – Projeto
• NBR 14565/00 Procedimento básico para elaboração de projetos de
cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada
• NBR 5410/97 Instalações elétricas de baixa tensão




ASSUNTO 1: SALA DE TELECOMUNICAÇÕES


Sumário:


1.1 – Aspecto tratados


1.2 – Procedimentos técnicos aplicáveis



1.3 – Considerações finais


ASSUNTO 1: SALA DE TELECOMUNICAÇÕES

1.1 – Aspectos tratados

1.1.1 – Norma NBR 14565 – Jul/2000 – Procedimento básico para elaboração de
projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada.

1.1.2 – Utilização
1.1.3 – Localização
1.1.4 – Detalhes de construção
1.1.5 – DG de ferragens
1.1.6 – Dimensões

1.2 – Procedimentos técnicos aplicáveis

1.2.1 – Definição com base na NBR 14565: Sala de entrada de

telecomunicações

– espaço destinado a receber o cabo de entrada da

Operadora onde são ligadas as facilidades da rede primária intra e inter edifícios,
podendo também acomodar equipamentos eletrônicos com alguma função de
telecomunicações.

1.2.2 – A sala não precisa, necessariamente, ser projetada para uso exclusivo da
Telefônica. Vários serviços com função de telecomunicações/Operadoras poderão
estar compartilhando a mesma sala devendo haver um estudo/projeto prévio sobre
a distribuição e posicionamento dos equipamentos e cabeamento de cada
serviço, de responsabilidade do projetista devendo ser evitados cruzamentos de
cabos e/ou tubulações.

1.2.3 – Preferencialmente, a sala de telecomunicações deve estar localizada no
andar térreo do prédio ou nos pavimentos imediatamente abaixo ou acima deste
nível (situação/estudo atípico).

1.2.4 – A sala de telecomunicações pode então ser localizada em subsolo
devendo ser observado:

a) restrições tais como umidade ou acesso em caso de manutenção são
as mesmas para qualquer sala de equipamentos. Além do bom senso,
devem ser respeitadas as exigências/normalização das prefeituras locais;

b) a ventilação natural da sala deve ser estudada com a arquitetura
tomando-se por base que um técnico possa trabalhar adequadamente
em seu interior por um tempo.
Esta ventilação poderá ser por meio de janelas/vitrôs voltados para o
subsolo ou mesmo através de ventilação na própria porta;








c) a sala deve possuir extintor para incêndio (CO2) e iluminação adequada
de acordo com as suas dimensões e com o posicionamento dos
equipamentos a serem manuseados em trabalhos de operação e
manutenção.

d) quando a(s) tubulação(ões) de entrada para o subsolo estiver(em)
sujeita(s) à entrada de água (principalmente águas pluviais), deverá ser
construído/instalado pela Construtora um dreno forçado na caixa
subterrânea de entrada externa (localizada na via pública ou recuo do
prédio) de modo a impossibilitar a entrada de água internamente em
caixa de passagem ou mesmo na sala de telecomunicações
diretamente.

1.2.5 – Até 280 pontos telefônicos, a solução mais adequada ainda é a caixa ou
sala de DG do tipo de parede com prancha de madeira.

a) deve constar no projeto, uma nota explicativa garantindo que a parede
que sustenta a prancha de madeira ou DG de parede permita sua
fixação adequadamente, ou seja, deve possuir pontos especiais para
fixação nos casos de bloco cerâmico vazado, bloco de cimento, cortina
de concreto e outros.

b) a prancha pode ser de madeira ou qualquer outro material desde que
este suporte mecanicamente fixações e esteja protegido contra ataques
químicos, pragas e principalmente umidade.

- quando de madeira, a prancha deve ter uma superfície uniforme,
não ter emendas, estar tratada contra cupins, pragas e ataques
químicos, possuir uma espessura mínima de 20 mm e estar pintada
com tinta na cor cinza-claro.
Não serão aceitos “madeirites” ou “aglomerados”.

1.2.6 – DG de ferragens – são constituídos por um conjunto de ferragens
(geralmente de alumínio)próprias para instalação de blocos específicos, fixação
e/ou arrumação de cabos e fios numa sala de telecomunicações.

a) em princípio, o DG de ferragens deve ser projetado/especificado para
mais de 280 pontos telefônicos de entrada no prédio;

b) basicamente podem ser de dois tipos:

- para instalação/fixação em parede;
- para instalação afastada de parede, conhecido como DG de centro
de sala.

c) via de regra, o DG de ferragem de centro de sala ocupa muito menos
espaço que um DG de parede convencional;

d) de acordo com as necessidades e características do projeto de
cabeamento, poderá haver a opção por este tipo de DG mesmo que
inicialmente tenha sido projetado o DG de parede convencional.
Neste caso, deve haver uma negociação com a Telefônica objetivando
atender as necessidades do Cliente, compatibilizar a terminação do
cabo de entrada (responsabilidade da Operadora) bem como viabilizar
os trabalhos de operação e manutenção futuramente no prédio;

e) ficará a critério do projetista a opção por DG com prancha de madeira
ou por DG de ferragem, respeitados os limites para o número de
pontos telefônicos acumulados.

1.2.7 – Considerando DG de parede e DG de ferragem, temos como critérios para
dimensionamentos mínimos para a Telefônica dentro de uma sala de
telecomunicações:

a) quando utilizado DG de parede devem ser seguidas as dimensões da
tabela 6 do capítulo 10 do Manual de Redes Telefônicas Internas –
Volume 1 – Tubulação Telefônica em Prédios – Projeto, como espaço
mínimo para a Telefônica – Para os demais serviços previstos, o
responsável pelo projeto deve calcular o espaço adicional necessário.

b) quando utilizado DG de ferragens para centro de sala, este deve ser
posicionado num dos lados da mesma levando-se em consideração o
lado de entrada da tubulação do cabo de entrada da Telefônica.
Deverá ser previsto um afastamento de 1,00 m (mínimo) no lado de
interface com os demais serviços e de 0,80 m (mínimo) em todas as
demais direções, ao redor da estrutura de ferragens. Deve ser previsto
espaço para ampliação igual às dimensões da ferragem original (ver
croquis).

Nota:
- Recomendável que o estudo/projeto de DG de ferragem seja feito a
partir das especificações do fabricante e/ou com o mesmo, preferencialmente.

- Consultas prévias devem ser feitas junto a Telefônica (área de
projetos), onde poderão ser equacionados tipos de ferragem e blocos a serem
usados na sala de telecomunicações, entre outras informações pertinentes.


1.3 – Considerações finais

1.3.1 – A sala de telecomunicações não é de uso exclusivo da Telefônica
1.3.2 – Poderá ser localizada em subsolo
1.3.3 – Recomendável consultas prévias junto a Telefônica


ASSUNTO 2: LOCALIZAÇÃO DE CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO
GERAL EM SUBSOLO




Sumário:


2.1 – Considerações gerais


2.2 – Condições/critérios para localização de caixa de distribuição geral em
subsolo


2.3 – Considerações finais

ASSUNTO 2: LOCALIZAÇÃO DE CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO
GERAL EM SUBSOLO

2.1 – Considerações gerais


2.1.1 – Definição – Caixa de distribuição geral:


caixa principal do prédio onde

são terminados e interligados os cabos de rede telefônica externa e o(s) cabo(s)
da rede interna.

2.1.2 – Continua sendo válida a maioria das informações contidas no Manual de
Tubulação Telefônica – Capítulo 6 tendo-se apenas a observar que:

a) a fechadura padrão não deve ser considerada uma obrigatoriedade
podendo-se optar por fechaduras do tipo convencional.
Necessariamente as caixas devem possuir fechadura(s) e não trincos!

b) os blocos terminais exemplificados na figura 3 estão em desuso sendo
que em instalações novas atualmente estão sendo utilizados
somente blocos de engate rápido (BER).

2.1.3 – Quanto à localização da caixa de distribuição geral temos que observar
que deve estar localizada:

a) em áreas comuns;
b) obrigatoriamente em áreas internas e cobertas da edificação;
c) em “halls” de serviço quando existirem.

2.1.4 – Como regra geral, a caixa de distribuição geral de um prédio deve ser

prevista preferencialmente

no andar térreo em local/posição que ofereça

condições satisfatórias de acesso para a realização de serviços e manutenção das
linhas telefônicas no prédio.

2.1.5 – Atualmente, face às características construtivas de alguns prédios e de
alguns critérios que são adotados para otimizar a área do andar térreo, em alguns
casos não é viável, sob o ponto de vista técnico e muita das vezes funcional, a
localização da caixa de distribuição geral neste andar.

Soma-se a isto as dimensões que a própria caixa poderá ter: 200x200x20 cm por
exemplo.

2.1.6 – Não havendo espaço disponível, local ou mesmo posição adequada para a
caixa no andar térreo, temos como alternativa localizar a caixa de distribuição
geral nos pavimentos imediatamente abaixo ou excepcionalmente acima deste
nível (situação/estudo atípico).

2.2 – Condições/critérios para localização de caixa de distribuição em
subsolo

2.2.1 – Em princípio, devem ser direcionados os estudos de projeto para
localização/posicionamento da caixa de distribuição geral no andar térreo do
prédio.

2.2.2 – A caixa no subsolo, não deve ser localizada/posicionada em:
• locais/paredes sujeitas à umidade
• passagem/circulação de veículos
• distante da porta de acesso ao andar térreo
• em recintos fechados, tais como depósitos, casa de máquinas, sala de força,
vestiários e outros.

2.2.3 – O acesso à caixa deve estar livre e desempedido permanentemente.
Recomendável haver uma proteção física no piso, distante da frente da caixa e de
seu(s) lado(s) de, pelo menos 1,50 m, de modo a evitar danos e /ou obstrução por
estacionamento de veículos.

2.2.4 – Uma vez localizada no subsolo, a caixa de distribuição geral ( e
eventualmente caixas de distribuição) deve possuir iluminação adequada de modo
a possibilitar os trabalhos de operação e manutenção nos equipamentos nela
instalados.

2.2.5 – Quando a(s) tubulação(ões) de entrada para subsolo estiver(em) sujeita(s)
à entrada de água (principalmente águas pluviais) deve ser construído/instalado
pela Construtora um dreno forçado na caixa subterrânea de entrada externa
(localizada no passeio da via pública ou recuo do prédio), de modo a impedir a
entrada de água internamente em caixa de passagem ou mesmo diretamente na
caixa de distribuição geral.


2.3 – Considerações finais

De acordo com as condições descritas é viável uma
caixa de distribuição geral estar localizada no subsolo da edificação.

ASSUNTO 3: TUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA

Sumário:


3.1 – Aspectos Tratados

3.2 – Referências normativas

3.3 – Considerações gerais

3.4 – Entrada da rua

3.5 – Caixa subterrânea de entrada

3.6 – Desvios no subsolo

3.7 – Utilização de eletrocalhas e leitos para cabos

3.8 – Considerações para projetos

3.9 – Cabo de entrada – responsabilidades

3.10 – Considerações finais


ASSUNTO 3: TUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA

3.1 – Aspectos tratados

3.1.1 – Entrada da rua

3.1.2 – Caixa subterrânea de entrada

3.1.3 – Desvios no subsolo

3.1.4 – Utilização de eletrocalhas e leitos para cabos

3.1.5 – Cabo de entrada – responsabilidades


3.2 – Referências normativas

3.2.1 – NBR 13726 de Out/1996 – Redes telefônicas internas em prédios –
Tubulação de entrada telefônica – Projeto

3.2.2 – Manual de Redes Telefônicas Internas Volume I – Tubulação telefônica em
prédios – Projeto (1987).


3.3 – Considerações gerais

3.3.1 – A citada NBR 13726 foi elaborada com base no Capítulo 11 do Manual da
TELESP, porém não chega a abordar determinados aspectos construtivos.


3.4 – Entrada da rua

3.4.1 – A(s) tubulação(ões) de entrada para serviços de telecomunicações em um
prédio devem terminar na calçada, a 20 cm do alinhamento do terreno e a 50 cm
de profundidade.

Nota:
No caso de mais de uma tubulação de entrada, as mesmas devem
ter suas paredes externas distanciadas entre si o suficiente para possibilitar o
embolsamento/conexão dos dutos da Telefônica.

3.5 – Caixa subterrânea de entrada

3.5.1 – A caixa subterrânea de entrada na calçada é determinada, projetada e
construída (parte civil) pela Telefônica sob sua responsabilidade e expensas.

No entanto, não se descarta a possibilidade de através de uma negociação
com a Telefônica, esta caixa vir a ser construída pela Construtora.

Em cidades do litoral e do interior, é exigência da Telefônica que as caixas
subterrâneas de entrada dos prédios sejam construídas pelas próprias
Construtoras.

3.5.2 – Recomendável uma consulta prévia à Telefônica referente a entrada
telefônica do prédio com o objetivo de:

a) que a posição e localização da(s) tubulação(ões) na calçada, previstas
no projeto venham a estar compatíveis com a rede existente e com os
trabalhos a serem executados pela Telefônica na via pública.

b) verificar a necessidade ou não de construção de uma caixa (pela
Telefônica) na calçada em frente do prédio, de modo a se detectar
possíveis interferências com entradas de outros serviços (energia
elétrica, gás, água, etc.)

c) tentar compatibilizar prazos para conclusão definitiva da calçada por
ocasião da entrega do prédio ou seja, evitar quebrá-la depois do prédio
pronto.

3.6 – Desvios no subsolo

3.6.1 – Informações gerais:

a) internamente no subsolo do prédio, no trecho compreendido entre o
ponto de entrada da tubulação que vem da rua e o ponto de subida da
prumada, sala de DG ou caixa de distribuição geral, inevitavelmente
haverá necessidade de desvios de obstáculos ou de interferências o
que implicará em várias curvas na(s) tubulação(ões) inviabilizando o
puxamento do cabo telefônico.

Nota:
Normalmente esta(s) tubulação(ões) é (são) projetada(s) junto ao
teto (laje) do subsolo.

b) o número máximo de curvas por lance é dois, não podendo estas curvas
terem deflexão maior que 90º.
Para evitar mais de duas curvas em lances muito extensos, são
projetadas caixas de passagem (em parede ou coluna) tantas quantas
forem necessárias.

c) como referência, considera-se o máximo de 30 m para um lance entre duas
caixas telefônicas, porém esta distância poderá ter uma variação para mais ou
para menos de acordo com:
• o diâmetro da(s) tubulação(ões)
• a capacidade e o tipo do cabo projetado a ser instalado
• as características construtivas no local

d) dependendo dos desvios a serem feitos, podemos ter os seguintes
inconvenientes:
• falta de paredes para a instalação de caixas de passagem
• grande quantidade destas caixas
• caixas de passagem superdimensionadas (tanto na altura como na largura e
profundidade), dependendo da capacidade e características do cabo de
entrada a ser instalado
• curvas (90º), que dependendo da altura dos eletrodutos em relação às caixas
ficam impossibilitados de serem instalados

e)como regra geral, as caixas de distribuição geral, caixas de distribuição e
caixas de passagem devem ser instaladas a 1,30 m do seu centro ao
piso acabado, porém em determinadas situações e/ou condições, esta
medida pode, ou mesmo precisa ser alterada para um pouco menos, ou
para um pouco mais, devido a limitações existentes no local.
• características construtivas no local (janelas baixas, falta de espaços
disponíveis em paredes, etc)
• caixas de outros serviços tais como eletricidade, gás, interfone, alarme, etc.

Nota:
Cumpre lembrar que os eletrodutos ou curvas só podem ser
instalados nas caixas, na sua parte superior ou inferior e excepcionalmente na
lateral esquerda ou direita (sempre nos cantos) e nunca do fundo.

3.7 – Utilização de eletrocalhas e leitos para cabos

3.7.1 – Quando houver problemas ou impedimentos para se projetar um eletroduto
convencional na entrada telefônica até a caixa de distribuição geral ou sala de DG
(ver condições e motivos no ítem 6), ou mesmo por opção do projetista, em
substituição podem ser utilizados, inclusive com vantagens, eletrocalhas ou leitos
metálicos disponíveis no mercado.

3.7.2 – Como estes materiais variam de fabricante para fabricante (dimensão,
acabamento, etc.), não é conveniente que se determine uma padronização e/ou
especificação. Caberá ao projetista, a partir de critérios técnicos, determinar o
material mais adequado para o projeto.

3.7.3 – As características e dimensões da eletrocalha ou leito metálico devem
estar compatíveis com o(s) cabo(s) telefônico(s) a ser(em) instalado(s) e/ou
previsto(s) para eventuais futuras instalações no prédio.

3.7.4 – Para tanto, é necessário que se tenha as seguinte informações básicas
referentes ao cabo de entrada a ser instalado:

• tipo
• capacidade
• quantidade final de cabos
• peso
• raio de curvatura
• etc.

Nota:
Ver anexa, a relação dos cabos de entrada utilizados pela Telefônica
com as respectivas características construtivas.


3.7.5 – Para se chegar ao tipo certo de eletrocalha ou leito a ser projetado,
adotamos os seguintes critérios para calcular sua largura, altura, resistência e
principalmente sistema de fixação:

a) largura: igual a 4 vezes o diâmetro externo do(s) cabo(s)
previsto(s).

Nota:
Multiplica-se este valor pela quantidade de cabos previstos. Exemplo:

• Para 1 cabo = 4 vezes o diâmetro externo
• Para 2 cabos = 2(4 vezes o diâmetro externo)

b) altura: igual a 3 vezes o diâmetro externo do cabo previsto
independentemente da sua quantidade. Exemplo:

• Para 1 cabo = 3 vezes o diâmetro externo
• Para 2 cabos = 3 vezes o diâmetro externo

c) resistência: deve ser compatível ao tipo, capacidade e quantidade
do(s) cabo(s) previsto(s) ou seja, quanto maior for a capacidade e
quantidade de cabos, mais robusta deve ser a eletrocalha ou leito
metálico.

Nota:

Via de regra, para cabos com quantidade superior a 200 pares deve-

se optar pelo leito metálico.

d) sistema de fixação: deve estar de acordo com o tipo de eletrocalha
ou leito escolhido

3.7.6 – De acordo com os critérios descritos, vamos ter as seguintes informações
básicas:

• eletrocalha ou leito metálico
• dimensão
• características construtivas (robustez, acabamento, complementos, fixação,
etc.)

3.7.7 – Detalhes gerais de instalação:

a) a eletrocalha ou leito metálico é instalado sob forma aparente, junto ao
teto, onde normalmente é fixado na laje, ou em paredes (também
junto ao teto).

Observação:
Se no trecho da instalação houver forro, este deve ser do tipo
removível em toda extensão da eletrocalha ou leito.

b) o conjunto eletrocalha ou leito/sistema de fixação/suportes, etc. não deve
apresentar qualquer tipo de mobilidade, não devendo pois serem utilizados
conjuntos de suspensão (tirantes, vergalhões e outros);

Motivo:
Problemas durante a instalação do cabo (puxamento ou colocação) e
também em trabalhos de manutenção.

c) a eletrocalha e o leito bem como seus suportes, devem possibilitar um
acesso lateral em toda a sua extensão, devendo ter uma distância
mínima livre de 20 cm da sua parte superior até o teto;

d) quando houver necessidade de união de uma eletrocalha ou leito com
uma ou mais tubulações convencionais devem ser observados alguns
detalhes:

• a(s) extremidade(s) da(s) tubulação(ões) deve(em) adentrar 15 cm da
eletrocalha ou leito a ser(em) firmemente fixada(s) formando um só
conjunto
• a largura da eletrocalha ou leito deve ser igual ou maior que o(s) diâmetro(s)
externo(s) da(s) tubulação(ões)

Nota:

ou leito.

Não é admissível instalar tubulação(ões) nas laterais da eletrocalha


e) a altura da instalação deve ser preferencialmente de até 3,50 m


Observação:
Em locais sob trânsito de veículos, a altura mínima de instalação
deve ser de 2,30 m

f) a eletrocalha ou leito não deve ser posicionado sobre equipamentos
girantes, de alta tensão ou em locais que apresentem riscos de acidentes.

g) restrições:

• não devem contornar colunas ou vigas
• não devem possuir rebarbas, cantos vivos, pontas de parafusos ou porcas em
toda sua parte interna

Motivo:
Não danificar o cabo durante seu puxamento e/ou instalação

• não devem ser utilizados cotovelos e “Tês” retos e sim curvas compatíveis
com os raios de curvaturas dos cabos


3.8 – Parâmetros para projetos

3.8.1 – De acordo com as informações, recomendações, restrições e situações
descritas, o estudo de projeto ou mesmo o projeto de uma entrada telefônica
prevendo utilização de eletrocalhas ou leitos metálicos definirá:

a) o tipo de eletrocalha ou leito metálico

b) as características ou dimensões

c) o trajeto e interferências

d) as vantagens e desvantagens


3.8.2 – A partir destas definições, deve-se consultar os catálogos dos diversos
fabricantes comparando as necessidades de projeto com o que se tem disponível
no mercado. Deve-se sempre evitar “materiais sob encomenda”.

3.8.3 – Uma vez escolhido(s) o(s) fabricante(s) cujos produtos estejam mais
próximos ou mais adequados ao projeto elaborado faz-se necessária a
especificação do material, o que além de viabilizar o projeto irá determinar custos.

3.8.4 – Através da consulta, esta especificação deve, necessariamente ser feita
pelo fabricante de acordo com as informações já definidas em projeto tais como:

a) eletrocalha ou leito metálico

b) dimensões mínimas

c) trajeto e interferências

d) características básicas do(s) cabo(s) previsto(s):
• raio de curvatura
• peso
• diâmetro
• outras

3.8.5 – Por outro lado, o fabricante determinará como especificação:

a) dimensões definitivas

b) sistema(s) de fixação

c) resistência do conjunto ao peso e manuseio do(s) cabo(s)

d) acabamento

f) relação dos complementos da eletrocalha ou leito (curvas, “Tês”,
junções, etc.)

g) detalhes de instalação

h) outros que se fizerem necessários

3.8.6 – Conclusões:

a) De acordo com as condições e situações descritas, a “tubulação de
entrada” de um prédio pode ser projetada total ou parcialmente com
eletrocalha ou leito metálico, internamente até a caixa de distribuição
geral ou sala de telecomunicações.

b) Os critérios apontados, quando observados, evitarão
superdimensionamentos desnecessários, fazendo com que as
eletrocalhas ou leitos tenham somente as medidas necessárias e

suficientes para a instalação e manutenção do(s) cabo(s) projetado(s).

3.9 – Cabo de entrada – Responsabilidades

3.9.1 – Como um breve histórico, temos como informações:

a) Por força da Portaria 175 de 22/08/91 do então MINFRA – Ministério da
Infra-Estrutura, as concessionárias de serviços técnicos eram obrigadas
a instalar os cabos telefônicos de entrada dos prédios desde a rede
pública até a caixa de distribuição geral ou sala de DG, às suas
expensas e responsabilidades, sem ônus para o proprietário ou
Construtor.
Este providenciaria na parte interna do prédio, a(s) tubulação(ões) de
entrada até a caixa ou sala, mediante um projeto previamente
aprovado pela concessionária

b) A partir da aprovação do projeto de tubulação de entrada, a TELESP
elaborava gratuitamente o projeto de dutos e do cabo de entrada do
prédio encaminhado-os para o consultor ou proprietário.

• Este era obrigado a executar, às suas expensas, os dois projetos
contratando uma empresa que fosse cadastrada na TELESP.
• Uma vez aprovados os serviços executados, a TELESP fazia
conexão de cabo de entrada do prédio à sua rede pública
• Tal situação perdurou durante muitos anos

c) Atualmente a Telefônica é responsável pela instalação do cabo de
entrada do prédio até o DG inclusive, sem qualquer tipo de ônus para o
Construtor ou Proprietário, cabendo a este apenas o projeto e a
execução da tubulação de entrada que são previamente aprovados
pela Telefônica.

3.10 – Considerações finais

3.10.1 – Como o cabo de entrada (projeto e instalação) é de sua responsabilidade,
a Telefônica pode interferir no projeto e execução da tubulação de entrada dos
prédios aprovando-os ou não.

3.10.2 – Poderá interferir tanto num projeto com tubulação convencional, como um
projeto com sistema de eletrocalha ou leito metálico, uma sala de
telecomunicações, etc.

3.10.3 – Esta interferência deverá estar embasada em documentação existente ou
argumentação tecnicamente válida.

REF.:

COMPLEMENTAÇÃO DO ASSUNTO 3 (DADOS CONSTRUTIVOS DE CABOS) – TUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA – ANEXO 3.11 : DADOS CONSTRUTIVOS DE CABOS

3.11.1 – Atualmente para as entradas telefônicas de prédios são utilizados os
cabos telefônicos conhecidos por cabos CTP – APL.

3.11.2 – Estes cabos são constituídos por condutores de cobre nu, isolados por
polietileno ou polipropileno, núcleo enfaixado com material não higroscópico e
protegido por uma capa de APL – fita de alumínio politenada fixa, aderida à capa
externa de pelietileno preta.

3.11.3 – São de diversas capacidades o diâmetro de seus condutores podem
variar de acordo com as necessidades do projeto. (0,40 mm – 0,50 mm – 0,65 mm
– 0,90 mm)

3.11.4 – Também podem ser utilizados cabos CTP-APL-SN que são constituídos
por condutores com diâmetro de 0,50 mm de cobre estanhados, isolados com
polipropileno, núcleo enfaixado com material não higroscópico e protegido por
uma capa APL.

3.11.5 – Para efeito do nosso trabalho, principalmente para se determinar as
características necessárias de uma eletrocalha ou leito metálico, vamos considerar
o cabo atualmente utilizado pela Telefônica nas ligações de prédios: o cabo CTP-
APL com condutores de 0,40 mm.

CABO CTP-APL-40:


Nº PARES

10
20
30
50
100
200
300
400
600
900
1.200
1.800
2.400


DIÂMETRO EXTERNO
NOMINAL (mm)
8,5
10,2
11,5
13,8
17,4
22,8
27,2
30,7
36,8
44,1
50,3
59,7
68,6


PESO LIQUIDO NOMINAL
(Kg/Km)
75
112
150
219
376
698
1014
1313
1931
2840
3724
5485
7242


Raios de curvatura – 10 x o diâmetro externo nominal do cabo.

3.11.6 – Os cabos CTP-APL-SN são indicados para uso em armários de
distribuição, caixas terminais e entradas de prédios, portanto, para informação,
seguem seus dados construtivos:

CABOS CTP-APL-SN-50:


Nº PARES

10
20
30
50
100
200
300
400
600


DIÂMETRO EXTERNO
NOMINAL (mm)
9,4
12,0
13,5
16,5
21,0
28,5
34,5
37,5
49,5


PESO LIQUIDO NOMINAL
(Kg/Km)
93
155
210
320
570
1060
1570
2020
3000


Raios de curvatura – 10 x o diâmetro externo nominal do cabo


3.11.7 – Muitas vezes que utilizar eletrocalha ou leito para conduzirmos o(s)
cabo(s) telefônico(s) da rede interna do prédio propriamente dita, como por
exemplo: trecho no subsolo que vai da sala de telecomunicações à prumada.

3.11.8 – Neste caso, é utilizado um outro tipo de cabo, próprio para instalações
internas denominadas cabos CI.

3.11.9 – Os cabos CI são constituídos por condutores de cobre estanhados,
isolados em PVC, núcleo enfaixado com material não higroscópico, fio de
continuidade de cobre estanhado (0,60 mm), blindagem do conjunto com fita de
alumínio e capa externa na cor cinza.

3.11.10 – São de diversas capacidades e o diâmetro de seus condutores são
de 0,40 mm (CI-40) e de 0,50 mm (CI-50).

3.11.11 – Nas redes internas de prédios, são utilizados os cabos CI-50
notadamente nas redes dirigidas.

CABOS CI-50:

Nº PARES

10
20
30
50
100
200
300
400
600
900
1.200

DIÂMETRO EXTERNO
NOMINAL (mm)
8,3
10,5
12,0
15,0
19,5
27,5
32,5
37,0
44,5
54,0
62,0

PESO LIQUIDO NOMINAL
(Kg/Km)
94
155
215
345
610
1220
1760
2290
3320
4900
6430


Raios de curvatura – 10 x o diâmetro externo nominal do cabo.

Nota:
Informações técnicas obtidas na Pirelli Telecomunicações Cabos e
Sistemas do Brasil S.A.

ASSUNTO 4 – “SHAFT” EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS

Sumário:

4.1 – Aspectos tratados


4.2 – Referências normativas


4.3 – Considerações gerais


4.4 – “Shaft” em edifícios residenciais


4.5 – Considerações finais

ASSUNTO 4 – “SHAFT” EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS

4.1 – Aspectos tratados

• Breve histórico sobre “shaft”
• O “shaft” e os prédios residenciais
• A rede interna dirigida
• Serviços de comunicação em prédios residenciais
• Compartilhamento de vários serviços numa única prumada
• Dimensionamentos
• Critérios e condições
• Responsabilidades

4.2 – Referências normativas

4.2.1 – Manual de Redes Telefônicas Internas – Volume I – Tubulação Telefônica
em Prédios – Projeto – 1987


4.3 – Considerações gerais

4.3.1 – Via de regra, “shafts” são projetados em edifícios não residenciais
(escritórios principalmente) devido à grande quantidade de pontos telefônicos
calculada, somada à previsão de ampliações e remanejamentos futuros.

4.3.2 – Isto implica em cabos de grande capacidade cuja instalação se torna
praticamente impossível nas caixas e tubulações convencionais o que exigiria
caixas enormes e tubulações superdimensionadas.

4.3.3 – Neste caso, é projetado o “shaft” ou poço de elevação que nada mais é
que um tipo especial de prumada constituída de cubículos e vãos na laje que
fazem as vezes respectivamente das caixas e tubulações de uma prumada
convencional.

4.3.4 – Os cubículos, cuja altura pode corresponder ao “pé direito” do andar,
possibilitam sem dificuldades, a curvatura e a arrumação de vários tipos de cabos
e de grande capacidade.
Os vãos ou aberturas nas lajes não apresentam as limitações dos eletrodutos
podendo ter até a largura do cubículo e chegar até 20 cm de profundidade.

4.3.5 – De acordo com as características construtivas do prédio (notadamente
quanto às prumadas de serviço), ou mesmo por opção do projetista, poderá ser
utilizado o sistema de “shaft” em edifícios residenciais de qualquer porte em
substituição à prumada dirigida usual.
4.4 – “Shaft” em edifícios residenciais

4.4.1 – Considerando:

a) A oferta de prestação de vários outros tipos de serviço além da
telefonia:

• TV a cabo
• Alarme patrimonial
• Dados
• Circuito fechado de TV
• Interfone
• e outros

b) A dificuldade cada vez maior em se ter espaços disponíveis nas áreas
comuns dos prédios residenciais para as diversas prumadas dos
diversos serviços atualmente disponíveis.

c) Que de acordo com a política vigente, as redes internas (projeto,
instalação e manutenção) são de inteira responsabilidade dos
Construtor, Proprietário ou responsável.

Conclui-se:

É viável e até necessário em alguns projetos, a construção de uma “shaft”
como prumada tendo-se basicamente como proposta:

• reunir numa só prumada todos os serviços com alguma função de
telecomunicações prevista para o prédio
• à semelhança de uma sala de telecomunicações, o espaço projetado na
• prumada poderá ser comum a outros serviços de
comunicações/telecomunicações deixando de ser de uso exclusivo para
telefonia
• neste caso/condição a prumada será constituída por um “shaft’ com
características específicas

4.4.2 – As dimensões do “shaft” (cubículo e abertura(s) na laje) bem como suas
características construtivas deverão ser efetuadas conjuntamente com os demais
projetos. Teoricamente, o dimensionamento final do “shaft residencial” será igual a
somatória das necessidades de espaço e condição de cada serviço
previsto/planejado.

4.4.3 – Como para os demais serviços possíveis citados na alínea a) do ítem 4.1
podem existir vários fabricantes, torna-se impossível ter-se uma tabela com os
espaços e condições de instalação necessários para cada tipo de serviço.

Somente para a instalação da rede interna dos cabos e fio telefônicos é que se
pode ter um espaço (dimensões inclusive) pré-determinado ou determinado em
tabela: mínimo de 40x40x15 e máximo de 60x60x15.

Nota:
Com exceção das caixas e tubulações, para efeito de projeto, trata-
se do mesmo princípio da prumada residencial dirigida – Cap. 15 ítem 15.06 do
Manual de Tubulação da TELESP.

4.4.4 – Para um projeto prevendo um “shaft” em um edifício residencial devem ser
observadas e estudados o seguintes aspectos:

• critérios e posicionamento de cada serviço pretendido
• critérios para dimensionamento de cada serviço
• identificação e individualização de cada serviço
• interligação através de abertura(s) na laje ou tubulações convencionais
• detalhes gerais construtivos
• ferragens e/ou sistemas de fixação
• recomendações diversas

4.5 – Considerações finais

É viável a construção de “shaft” em edifícios residenciais para efeito de uso
compartilhado por telefonia e demais serviços com função de telecomunicações.

Observação:
Atendendo às exigências do Corpo de Bombeiros, todos os shafts
devem ser vedados com elementos resistentes a 2 horas de fogo (lã de rocha,
concreto, etc.)

ASSUNTO 5 – NÚMERO DE PONTOS TELEFÔNICOS EM
APARTAMENTOS

Sumário:

5.1 – Aspectos tratados


5.2 – Referências normativas


5.3 – Situação atual


5.4 – Novos critérios/conclusão

ASSUNTO 5 – NÚMERO DE PONTOS TELEFÔNICOS EM
APARTAMENTOS

5.1 – Aspectos tratados

• Breve histórico
• Maior demanda de linhas telefônicas
• Oferta de novos serviços
• Antigos atuais critérios
• Novos critérios


5.2 – Referências normativas

5.2.1 – Manual de Redes Telefônicas Internas Volume I – Tubulação Telefônica
em Prédios – Projeto – 1987.


5.3 – Situação atual

5.3.1 – Considerando que:

a) atualmente a oferta, disponibilidade e facilidade da Telefônica
favorecem e facilitam a seus clientes a aquisição de uma 2ª ou 3ª
linha telefônica;

b) a crescente popularização da Internet está fazendo com que seus
usuários venham a ter uma 2ª linha exclusiva para este tipo de serviço;

c) está crescendo o número de pessoas que trabalham em casa e que
vêm adquirindo uma ou mais linhas telefônicas adicionais (internet, fax,
etc).

Observamos que:

a) as redes telefônicas internas dos prédios residenciais passaram a ter
uma necessidade maior de pares disponíveis fazendo com que tenham
que ser urgentemente revistos atuais critérios para seu
dimensionamento

b) surpreendentemente esta situação vem abrangendo também os
prédios populares

Nota:

Não confundir com prédios de interesse social

5.3.2 – Pelo exposto, vamos fazer uma comparação com os atuais critérios, ainda
utilizados para previsão de pontos telefônicos:

• apartamentos de até 3 dormitórios: 1 ponto telefônico
• apartamentos de 4 dormitórios: 2 pontos telefônicos
• apartamentos populares: 1 ponto telefônico

Nota:
Não confundir ponto telefônico com tomada telefônica (ver ítem 03)

Hoje, se elaboramos um projeto adotando tais critérios corremos um
grande risco de termos uma rede interna (tanto de tubulação como de cabos!)
subdimensionada a curto prazo.
Cumpre observar que estes critérios foram estabelecidos há 17 anos atrás,
época em que praticamente não existia oferta de linhas telefônicas.

5.3.3 – A quantidade, instalação ou não de um telefone era baseada no maior ou
menor valor do imóvel o que significava na época, maior ou menor poder aquisitivo
do futuro proprietário ou futuro morador.

5.4 – Novos critérios/considerações finais

5.4.1 – Apresentam-se como novos critérios par previsão de pontos telefônicos em
prédios residenciais (apartamento).

a) apartamentos até 2 dorm. – Mínimo 2 pontos telefônicos
b) apartamentos de 3 ou mais dorm. – Mínimo 3 pontos telefônicos
c) Residências – Mínimo 3 pontos telefônicos
d) Prédios / Residências de interesse social – Mínimo 1 ponto telefônico

Nota:
Para prédios de luxo e alto luxo, cuja quantidade de ambientes
internos (dormitórios, sala, escritórios, etc) foge dos padrões convencionais,
recomenda-se adotar critérios diferenciados (mais de 3 pontos telefônicos) inclusive até, baseados num trabalho de “marketing” da Incorporadora/Construtora.

Observa-se também que nestes tipos de apartamentos não raro acontecer de ser
instalada uma central telefônica doméstica de pequeno porte.

5.4.2 – Estes novos critérios visam não haver comprometimento na prestação de
serviços de telecomunicações e evitar prejuízos decorrentes de instalações novas,
subdimensionadas e inadequadas.

ASSUNTO 6 – NÚMERO DE TOMADAS TELEFÔNICAS PORAMBIENTE

Sumário:


6.1 – Aspectos tratados


6.2 – Referências normativas


6.3 – Considerações gerais


6.4 – Critérios para localização de pontos para telefones (tomadas telefônicas)


6.5 – Considerações finais

ASSUNTO 6 – NÚMERO DE TOMADAS TELEFÔNICAS POR
AMBIENTE

6.1 – Aspectos tratados:

• Definições importantes
• Critérios
• Responsabilidades


6.2 – Referências normativas

6.2.1 – Manual de Tubulação da TELESP


6.3 – Considerações gerais

6.3.1 – Não deve se confundir ponto telefônico com ponto para telefone ou
tomada telefônica ou extensão.

• Ponto telefônico – é a previsão de demanda de um telefone principal que
utiliza par da rede telefônica pública, que é conectado à rede interna do
prédio e desta até o apartamento em local previamente determinado.


• Tomada telefônica


– é o dispositivo para a conexão da fiação vinda da

rede interna do prédio e o aparelho telefônico. A tomada é
disponibilizada/instalada nos ambientes internos do apartamento e sua
quantidade não corresponde necessariamente à quantidade dos pontos
telefônicos previstos.

Observação:
O padrão de tomada é do tipo RJ-11, não sendo mais utilizado o tipo
de 4 pinos – Padrão TELEBRÁS.

• Ponto para telefone – corresponde em linguagem de projeto, ao local onde
será posicionada a caixa onde será instalada a tomada para a conexão de
um telefone ou extensão.

Nota:
É importante ressaltar essa diferenciação pois é somente a quantidade de
pontos telefônicos que determina o dimensionamento de uma rede telefônica
interna (cabos e tubulação).

6.4 – Critérios para localização de pontos para telefones (tomadas
telefônicas)

6.4.1 – Basicamente são válidos os critérios estabelecidos no Manual de
Tubulação da TELESP com a ressalva de que em cozinhas não deve ser

considerada uma obrigatoriedade
telefone.


6.5 – Considerações finais

a localização/instalação de caixa para


6.5.1 – Deve ser responsabilidade do projetista o(s) critério(s) para localizar,
posicionar e quantificar as caixas para tomadas telefônicas nas dependências
internas dos apartamentos.

ASSUNTO 7 – MATERIAIS UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕES
TELEFÔNICAS INTERNAS

Sumário:

7.1 – Aspectos tratados

7.2 – Considerações gerais

7.3 – Materiais diversos

7.4 – Considerações finais

ASSUNTO 7 – MATERIAIS UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕES
TELEFÔNICAS INTERNAS
7.1 – Aspectos tratados

• Materiais tradicionais
• Materiais correlatos disponíveis no mercado
• Análise de algum material/produto
• Recomendações e restrições

7.2 – Considerações gerais

7.2.1 – Hoje, basicamente são utilizados em instalações telefônicas internas
residenciais:

• eletrodutos convencionais (para fiação e cabos)

• caixas 4”x4” e 4”x2” (para fiação e tomadas)
• eletrocalhas ou leitos metálicos (para cabos)

7.3 – Materiais diversos

7.3.1 – Abaixo alguns comentários sobre estes materiais, referentes a aplicação,
restrições, recomendações, etc.

a) Conduletes e curvas metálicas com inspeção:

• podem ser utilizados nas instalações de fiação e cabos telefônicos internos
bastante flexíveis e de pequena capacidade (até 6 pares).

Observação:
Desaconselhável a utilização para cabos com capacidade superior a
06 pares os quais apresentam limitações em seus raios de curvatura (veja
catálogos de fabricantes).

normalmente são instalados de forma aparente

b) Eletrocalhas (perfuradas ou lisas) e leitos metálicos:

• totalmente viável sua utilização em instalações telefônicas internas.

c) Perfilados:

utilização viável, apresentando algumas limitações

7.4 – Considerações finais

7.4.1 – Os vários materiais/produtos correlatos existentes no mercado, devem ser
analisados individualmente, de modo a se verificar sua compatibilidade com os
materiais telefônicos que neles serão instalados (cabos, fios, etc.).

ASSUNTO 8 – CONJUNTO DE CASAS OU EDIFÍCIOS
CIRCUNSCRITOS NUMA MESMA ÁREA

Sumário:

8.1 – Aspectos tratados

8.2 – Situações

8.3 – Característica básica da rede externa

8.4 – Considerações finais

ASSUNTO 8 – CONJUNTO DE CASAS OU EDIFÍCIOS
CIRCUNSCRITOS NUMA MESMA ÁREA

8.1 – Aspectos tratados

• Tipos de situações/definições
• Legislações municipais
• A entrada telefônica
• A rede telefônica interna
• Procedimentos para projeto
• Responsabilidades


8.2 – Situações

8.2.1 – Neste tipo de situação, via de regra, temos uma sala de DG ou sala de
telecomunicações, localizada na entrada principal do empreendimento onde são
terminados os cabos da entrada telefônica e os cabos da rede interna.


8.2.2 – Condomínio fechado


– conjunto de casas ou prédios situados em área

particular e fisicamente fechada (muro, cerca, etc.)

a) o acesso à esta área é restrito aos moradores das casas ou prédios
chamados de condôminos

b) possui portão de entrada, guarita e/ou sala de administração e porteiro,
além de recursos de segurança

c) ninguém entra sem uma devida autorização pois todas as ruas internas
são particulares

d) existe a figura do Condomínio legalmente constituído

e) instalações telefônicas – responsabilidades:

• tubulação de entrada: Condomínio
• cabo de entrada e ligação à rede pública: Telefônica
• rede interna: Condomínio
- externamente (aérea ou subterrânea)
- internamente nos prédios


8.2.3 – Loteamento fechado – conjunto de casas ou prédios situados numa única
área pública e fisicamente fechado.

a) o acesso a esta área, casas ou prédios é/deve ser público pois todas as
ruas “internas” são ruas públicas;

b) possuem portão de entrada, guarita e/ou sala de administração e
porteiro e até esquema de segurança;

c) não existe, ou seja, não pode existir um condomínio legalmente
constituído, o que normalmente ocorre é a formação de uma
associação de moradores destinada a tratar de assuntos gerais e
comuns do loteamento principalmente junto à prefeitura municipal;

d) o loteamento é fisicamente fechado devido a uma autorização especial
ou decreto da prefeitura que, inclusive, faz uma série de restrições e
estabelece regras, procedimentos e responsabilidades em tratativas
formais com a associação dos moradores formalmente constituída;

e) intencionalmente ou não, loteamento fechado é denominado ou
conhecido errôneamente por condomínio fechado inclusive em
propagandas de venda;

f) instalações telefônicas – responsabilidades:


"tubulação de entrada:

não deveria existir em loteamentos

Nota:

fechados porém, a presença da guarita e/ou sala de administração e
porteiro proporciona a construção de um recinto para um DG, que
terá a função de um armário de distribuição de rede pública e não de
uma sala de telecomunicações propriamente dita

1 – Quase em todas as situações de implantação de um “loteamento

fechado” a construção da “sala de DG” e da “tubulação de entrada” é executada
pelo empreendedor mediante orientação da própria Telefônica.

8.3 – Características básicas da rede externa

8.3.1 – Em condomínios fechados a rede pode ser:

aérea – com cabo de no máximo de 200 pares, instalado através da
posteação da Eletropaulo, se houver

subterrânea – utilizando-se caixas subterrâneas padronizadas

Nota:

Poderá ser total ou parcialmente subterrânea e ainda admitir o

compartilhamento com outros serviços (TV a cabo, circuito fechado de TV, etc.)

8.3.2 – Em loteamentos fechados, a rede pode ser aérea ou subterrânea, total
ou parcialmente, de acordo com os projetos e critérios da Telefônica.

Nota:
Por se tratar de uma rede pública, não é admissível o
compartilhamento com outros serviços.


8.4 – Considerações finais

8.4.1 – Em condomínios fechados a Telefônica só instala e liga o cabo de entrada
e não executa a rede externa internamente nas ruas/áreas particulares.

Nota:
Não se descarta a possibilidade de uma negociação Condomínio ou
empreendedor x Telefônica

8.4.2 – Em loteamentos fechados, toda a rede telefônica externa “internamente” é
considerada pública portanto de total responsabilidade e ônus da Telefônica
(projeto e execução).

Nota:
Também existe a possibilidade de uma negociação por interesse de ambas
as partes.

ASSUNTO

9 – DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

PARA APRESENTAÇÃO NA TELEFÔNICA DO PROJETO DE TUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA

Sumário:

9.1 – Aspectos tratados

9.2 – Referências normativas

9.3 – Considerações gerais


9.4 – Plantas e dados do projeto


9.5 – Considerações finais

ASSUNTO

9 – DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA APRESENTAÇÃO NA TELEFÔNICA DO PROJETO DE TUBULAÇÃO DE ENTRADA SUBTERRÂNEA

9.1 – Aspectos tratados

• Normalização oficial existente
• Responsabilidades
• Plantas do projeto
• Memorial descritivo
• Apresentação e identificação do projeto


9.2 – Referências normativas

9.2.1 – NBR 13726 – Out/1996 – Redes telefônicas internas em prédios –
Tubulação de entrada telefônica – Projeto

9.2.2 – NBR 13727 – Out/1996 – Redes telefônicas internas em prédios –
Planta/partes componentes de projeto de tubulação telefônica

9.3 – Considerações gerais

9.3.1 – A documentação necessária para apresentação da Telefônica deve se
referir somente ao projeto da tubulação de entrada do prédio, que compreende do
trecho que vai do limite do terreno, na calçada, até a caixa de distribuição geral ou
sala de telecomunicações.

9.3.2 – A Telefônica deve analisar o projeto apresentado aprovando-o ou não, pois
a ela cabe a responsabilidade pelo projeto e instalação do cabo de entrada, bem
como sua compatibilização com a rede telefônica pública.

9.3.3 – O projeto e a instalação da rede interna do prédio, compreendendo a
tubulação, cabeamento e fiação é responsabilidade do empreendedor, Construtor
ou Proprietário e não necessita ser apresentado para a Telefônica.

9.3.4 – De acordo com a regulamentação vigente, entende-se que não cabe a
Telefônica interferir direta ou indiretamente nos projetos ou instalações telefônicas
internas.
9.4 – Plantas e dados do projeto

9.4.1 – As plantas necessárias
telefônica subterrânea são:

a) Para desenho: para um projeto de tubulação de entrada

- planta baixa do andar térreo e subsolo(s) aonde são
representados

• o projeto de tubulação de entrada e/ou canaletas ou leitos metálicos
• localização e posicionamento das caixas de passagem
• a localização e posicionamento da caixa de distribuição geral ou sala de
telecomunicações
• a localização e posicionamento da prumada telefônica
• o posicionamento da(s) tubulação(ões) de entrada em relação a parte externa
o prédio
• sistema de aterramento a partir da caixa de distribuição geral ou sala de
telecomunicações

Notas:
– devem estar indicados os respectivos dimensionamentos
– plantas em escala 1:50 ou 1:100
– plantas de situação e localização onde são representados:

• o trajeto e posicionamento da(s) tubulação(ões) de entrada/eletrocalha ou leito
• metálico da caixa de distribuição geral ou sala telecomunicações até o
alinhamento predial indicando caixas de passagens internas (subterrâneas ou
de parede) se houver;
• ponto adequado no alinhamento do prédio onde serão terminada(s) a(s)
tubulação(ões) da entrada telefônica.

Nota:
Devem estar indicados os respectivos dimensionamentos

– esquemático vertical – somente até o andar onde está localizada
a caixa de distribuição geral ou sala de telecomunicações onde são
representados:

• um corte esquemático com a tubulação de entrada (com eletrocalhas e leitos
se houver) do alinhamento predial até a caixa de distribuição geral ou sala de
telecomunicações, indicando caixas de passagem se houver;
• a interligação da caixa de distribuição geral ou sala até a posição da prumada
telefônica;
• aterramento da caixa de distribuição geral ou sala de telecomunicações
Notas:
– Devem estar indicados os respectivos dimensionamentos
– O esquemático vertical não deve ser desenhado na própria planta de
corte ou fachada do projeto de arquitetura

b) Para consultas, quando necessário, devidamente esclarecido na carta
de solicitação de documento:

• corte
• perfil do terreno
• detalhes, catálogos de materiais
• outros que se fizerem necessários naquele caso específico

9.4.2 – Memorial descritivo – deve fazer parte integrante do projeto e conter
informações específicas e/ou complementares para a análise completa do projeto
elaborado. Deve conter:

a) Dados básicos:

• endereço completo;
• nome do prédio (se houver);
• proprietário (pessoa física ou jurídica);
• construtora: nome e endereço;
• engenheiro responsável: nome, endereço e CREA;
• responsável pelo projeto: nome, endereço, telefone e CREA;
• responsável pela instalação da tubulação telefônica (se houver): nome,
endereço, telefone e CREA;
• previsão para início e término da construção do prédio

b) Informações gerais/dados estatísticos:

• tipo do prédio (residencial, residencial popular ou de interesse social);
• quantidade de andares;
• número total de apartamentos por andar;
• número de dormitórios por apartamento
• número total de pontos telefônicos previstos:
- por apartamento
- por andar
- para o prédio (total acumulado)

c) Descrição geral do projeto – correspondendo a um trabalho descritivo
sucinto abordando os seguintes aspectos:

• canalização subterrânea: tipo(s) de caixa, tubulações, observações quanto a
eventuais interferências, dimensionamento, características gerais de instalação
• caixa de distribuição geral ou sala de telecomunicações: localização,
dimensões e suas características
• sistema de aterramento: características dos materiais utilizados e principais
aspectos ou projeto desenvolvido

Nota:
Na descrição geral do projeto devem ser referenciados detalhes,
desenhos ou catálogos anexos.

9.4.3 – Identificação – as plantas com desenho do projeto, esquemático vertical e
folhas de detalhes devem estar identificadas com legenda própria e numeradas.

As legendas devem conter os seguintes dados:

• nome da empresa e/ou profissional responsável pelo projeto: nome, número do
registro no CREA, dados e assinatura
• obra: nome e endereço
• título: identificação do desenho, planta dos andares, esquemático, detalhes,
planta de situação, localização e outros
• projetista: nome do projetista
• número do desenho
• escala: escala(s) do desenho
• folha: número da folha do projeto

Nota:
– A formatação e as dimensões da legenda não são padronizadas
– O projeto deve ser assinado pelo responsável técnico e ter
anexada a A.R.T. original ou xerox autenticada.
– O projeto completo deve ser encaminhado a Telefônica por meio
de carta assinada pelo responsável.
9.5 – Considerações finais

9.5.1 – Para análise a aprovação do projeto de tubulação de entrada de um
prédio, a Telefônica não pode exigir plantas ou projetos referentes à rede interna.

9.5.2 – Na eventual necessidade de informações ou mesmo plantas adicionais
específicas para subsidiar a análise do projeto, a Telefônica, não deverá devolvê-
las com um laudo de análise de projeto NÃO APROVADO ou APROVADO
EXCEPCIONALMENTE!

Deverá haver um contato com responsável pelo projeto objetivando dirimir
dúvidas, primeiramente através de um contato telefônico ou se necessário através
de um reunião de caráter técnico – informativa.

ASSUNTO 10: IDENTIFICAÇÃO DE PARES DA REDE TELEFÔNICA
INTERNA DE EDIFÍCIOS


Sumário:
10.1 – Aspectos tratados
10.2 – Referências normativas
10.3 – Considerações gerais/preliminares
10.4 – Rede telefônica interna
10.5 – PTR – Ponto de Terminação da Rede
10.6 – Responsabilidades
10.7 – Identificação par rede interna/cliente
10.8 – Considerações finais

ASSUNTO 10: IDENTIFICAÇÃO DE PARES DA REDE TELEFÔNICA
INTERNA DE EDIFÍCIOS

10.1 – Aspectos tratados

• Procedimentos vigentes

• PTR – Ponto de Terminação da Rede

• Responsabilidades

• Identificação na rede interna

10.2 – Referências normativas

10.2.1 – NBR 13300 – Mar/1995 – Redes Telefônicas internas em prédios – Terminologia.

10.3 – Considerações gerais/preliminares

10.3.1 – De acordo com a regulamentação vigente, as Operadoras de serviços
telefônicos são responsáveis pela instalação dos cabos de entrada dos edifícios
desde a rede pública até a caixa de distribuição geral ou sala de
telecomunicações, às suas expensas, sem ônus para o proprietário ou Construtor.

10.3.2 – O Construtor providencia somente a implantação da(s) tubulação(ões) de
entrada até a caixa ou sala, mediante um projeto prévio e formalmente aprovado
pela Telefônica.

10.3.3 – Uma vez instalada e aprovada a tubulação de entrada, os serviços de
ligação do edifício (construção de dutos, instalação do cabo de entrada e
eventualmente alguns serviços complementares na rede pública) são executados
pela Telefônica sob sua responsabilidade e expensas.

10.3.4 – A finalização de uma entrada telefônica se dá com a terminação do cabo
na caixa de distribuição geral ou sala de telecomunicações (conexão em blocos
terminais) e sua ligação à rede pública.

10.4 – Rede telefônica interna

10.4.1 – Ainda de acordo com a regulamentação em vigor, todos os serviços
pertinentes à rede telefônica internamente nos edifícios, são de responsabilidade
do Construtor ou proprietário do prédio.

10.4.2 – Estes serviços compreendem a elaboração do projeto, a instalação das
tubulações, caixas, “shafts” e outros, abrangendo também a instalação dos blocos
terminais, fios e cabos telefônicos.

10.4.3 – Os cabos da rede telefônica interna assim como o cabo de entrada da
Telefônica são terminados na caixa de distribuição ou sala de telecomunicações
denominada então de PTR (Ponto de Terminação da Rede).

10.5 – PTR – Ponto de Terminação da Rede

10.5.1 – Como definição, é o ponto de conexão física à rede telefônica pública,
que se localiza na propriedade imóvel do Cliente e que atende às especificações
técnicas necessárias para permitir, por seu intermédio, o acesso individual ao
serviço telefônico público.

10.5.2 – Então, no PTR, são terminados e devidamente numerados todos os pares
da rede externa (cabo de entrada da Telefônica) e todos os pares da rede
telefônica interna do edifício, através dos quais são ligadas as linhas telefônicas
para os Clientes.

10.5.3 – Estas linhas são ligadas com jampeamentos no PTR e conexões de fios
telefônicos nas caixas de distribuição internas e destas para as tomadas/aparelhos
telefônicos dos Clientes.

10.6 – Responsabilidades

10.6.1 – Além das responsabilidades descritas e bem definidas, temos que
considerar para o atendimento final ao cliente:

a) a conexão do par da rede externa com o par da rede interna no PTR
(jampeamento) deve ser executada pela Telefônica na ocasião da
instalação da linha telefônica propriamente dita;

Nota:
De acordo com os procedimentos/regulamentação vigente, a
Telefônica ou seus contratados não podem executar serviços nas redes internas
dos edifícios (caixas de distribuição, fiação, etc.) ou seja, após o PTR.

Nesta condição, para a ligação de linhas telefônicas em prédios, a Telefônica deve
encontrar no local a identificação dos respectivos pares da rede interna, para
poder fazer a devida conexão par da rede externa x par da rede interna.

b) a conexão/instalação do fio telefônico na caixa de distribuição até a
tomada telefônica no apartamento (exemplo!) denominada de pré-fiação, deve ser
executada pelo Construtor, nos trabalhos de instalação dos cabos telefônicos
internos que é de sua responsabilidade.

Nota:
Consequentemente nesta etapa, deve ser feita a identificação dos
pares da rede disponibilizados para cada apartamento (par(es) da rede interna x
apartamento).

10.6.2 – A identificação dos pares da rede interna deve estar disponibilizada no
local para a Telefônica, que fará a conexão/instalação da linha telefônica no PTR
sem ter que “descobrir” o par interno no prédio.

Notas:
- Quando não encontrar no local o par da rede interna prévia e
devidamente identificado, a Telefônica não será responsável pela conexão par da
rede externa x par da rede interna através de fio jamper.

- Caberá à Telefônica estabelecer os critérios para que esta
identificação sempre esteja disponível nos prédios.

10.7 – Identificação par rede interna/assinante

10.7.1 – Esta identificação pode vir a ser feita em duas situações distintas:

a) na construção do edifício/instalação da rede interna – identificação geral
ou seja, de todo o prédio (obrigatória por ocasião da instalação do
cabo de entrada).

b) em edifícios já existentes – identificação individual por ocasião da
instalação da linha telefônica (obrigatória por parte do Cliente).

10.7.2 – A identificação geral pares interna x apartamentos, ou
apartamentos/assinantes poderá ser padronizada conforme modelo sugestão
anexa. (Anexo)

10.8 – Considerações finais

10.8.1 – Recomendável que as ligações dos prédios sejam executadas/efetivadas
somente com as respectivas redes internas já executadas e também devidamente
identificadas.

10.8.2 – A identificação geral dos pares da rede interna deve fazer parte integrante
do respectivo projeto executivo.

REF.: COMPLEMENTAÇÃO ASSUNTO 10 – ANEXO 10.9 (EXEMPLO)

Edifício:___________________________________________________________
_____
End.:_____________________________________________________________
______

IDENTIFICAÇÃO/LOCALIZAÇÃO DOS PARES
DA REDE TELEFÔNICA INTERNA

•Cx. nº 1 1-20 (14º and) – 16º ao 12º andares
•Cx. nº 2 21-40 (14º and) – 11º ao 7º andares
•Cx. nº 3 41-60 (14º and) – 6º ao 1º andares



CX. Nº 1 / PRS.
PAR 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20



APTO / AND.

OBSERVAÇÕES



CX. N.º 2 / PRS.
PAR 21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40



APTO / AND.


OBSERVAÇÕES


CX. N.º 3 / PRS.
PAR 41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60



CX. DIST. GERAL

APTO / AND.



APTO / AND

OBSERVAÇÕES


OBSERVAÇÕES

Notas:
1 – O modelo/sugestão da Tabela de Identificação/localização dos
Pares da Rede telefônica Interna apresentada, corresponde a um exemplo de um
prédio/rede interna com as seguintes características básicas:

a) 16 andares;
b) 2 aptos/andar;
c) Prumada dirigida;
d) Rede dirigida com 3 cabos de 20 pares;
e) 3 caixas de distribuição de 20 pares cada;
f) cada caixa de distribuição atende a 5 andares/10 apartamentos.

2 – Interpretação da tabela/modelo apresentado:

1º - Nome e endereço do prédio;
2º - Numeração, distribuição, andares onde estão localizadas as caixas de
distribuição e os andares que cada caixa atende;
3º - Coluna 1 – os respectivos pares de cada caixa de distribuição;
Coluna 2 – o número e o andar do apartamento a ser atendido pelo
par correspondente;
Coluna 3 – observações diversas tais como: nº da linha telefônica, par
com defeito, extensão interna, nome do cliente, etc.

3 – A tabela apresentada pode ser utilizada tanto num trabalho de
pré-fiação (par ou pares disponibilizados para cada apartamento) ou num trabalho
de identificação de pares e/ou telefones em prédios já existentes.


Fonte de Pesquisa:
USP