sexta-feira, 19 de outubro de 2012

DVR COP TEK - INSTALAÇÃO PASSA A PASSO

- Aqui você vai aprender passa a passo os procedimentos de instalação, configuração e direcionamento remoto (acesso remoto).

- Os DVR´S da COP TEK BRASIL são DVRS muito bons e estão entre os melhores quanto a custo benefício, funcionalidade dos softwares de gerenciamento tanto para CMS via computador remoto, quando pela visualização remota através de SMARTPHONES com sistemas (ANDROID, IOS IPHONE & IPAD e WINDOWS MOBILE).

- Um dos softwares para acessar o COP TEK via celular é o MEYE PRO.

Postarei também video aulas explicando.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

DVR, NVR & VCR

DVR / PVR
O GRAVADOR DE VIDEO DIGITAL - DVR (acrônimo em inglês para Digital Video Recorder) ou PVR (acrónimo em inglês para Personal Video Recorder) é um sistema de gravação de vídeo criado para impulsionar as vendas de TV por cabo e por satélite digital, que permite gravar os programas podendo estes serem posteriormente reproduzidos livremente. O serviço de DVR mais conhecido é o TIVO que é pago e bloqueado somente para uso com a sua operadora. Uma solução alternativa é o gravador de DVD com HD (disco rigido) que custa no Brasil R$ 999,00 e até mais em conta e cujo valor está diminuindo progressivamente.
O sistema consiste num receptor de TV por cabo ou satélite com os circuítos de descodificação do sinal e com um gravador de vídeo integrado composto de um HD (Disco Rígido) de qualquer tamanho em GB (Gigabytes) que grava qualquer programa como se estivesse "capturarando" um vídeo no computador.
É importante mencionar que a aplicação inicial dos DVRs (Digital Video Recorders) deu-se na composição dos sistemas de CFTV (Circuito Fechado de TV), em substituição aos antigos gravadores analógicos com fitas VHS, também conhecidos como Time Lapse Cassete Recorders ou VCR ( Video Cassete Recorders).
Funcionamento
DVR's em C.F.TV

Os DVR's são usados em C.F.TV para substituir os antigos Time Lapse e também as placas de capturas colocadas nos computadores, com o funcionamento parecido com as placas os DVR’s tem a vantagem de contarem com saídas de vídeo tanto para monitores como para Televisores, eles também possuem internamente um espaço reservado para um ou mais discos rígidos, em alguns modelos temos gavetas ou Rack para facilitar o manuseio do mesmo. Estes aparelhos descartam totalmente o uso do computador por possuírem uma entrada RJ45 para acesso remoto das câmeras via browser ou software cliente produzido pelo fabricante, com isso pode até ser feitas configurações em seu aparelho pela internet. No mercado podemos encontrar DVR’s de 4, 8, 16 ou 32 canais, porém já encontramos software que visualizam até 64 câmeras (software denominado CMS - para gerenciamento local e remoto) de diferentes aparelhos trabalhando com o mesmo padrão de imagem H.264.

DVR (Digital Video Record)

NVR ( Network Video Record)



DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DE FUNCIONAMENTO NVR




VCR (VIDEO CASSETE RECORDER)
gravador de videocassete (ou VCR , também conhecido como o gravador de vídeo ), é um tipo de dispositivo electromecânico que usa cassetes removíveis que contêm fita magnética para a gravação de áudio e vídeo para visualização e transmissão de tv, de modo que as imagens e sons podem ser reproduzidos voltando ou retrocedendo o cassete em um momento mais conveniente. Esta facilidade proporcionada por uma máquina VCR (Aparelho de Gravação) é comumente referido como programa de televisão timeshifting (Time shifting (do inglês, significa desfasamento de tempo) é umafunção dos gravadores de vídeo digitais e dos gravadores de disco rígido que permite que uma emissão possa ser gravada e vista ao mesmo tempo. Além disso, permite ver televisão com um desfasamento no tempo: Se a pessoa for incomodada enquanto vê televisão, basta premir a tecla  e a emissão «pára» nesse ponto, mas é gravada em segundo plano . Videocassetes mais domésticos estão equipados com um receptor de transmissão de televisão (sintonizador ) para recepção de TV, e um relógio programável (temporizador) para a gravação automática de um determinado canal de televisão em um determinado momento. Esses recursos começaram como fatores simples e  mecânicos com base nos contadores e  temporizadores de evento único, porém  mais tarde foram substituídos por múltiplos eventos temporizadores de relógio digital, que proporcionou uma maior flexibilidade para o usuário. Em modelos mais atuais os eventos de timer múltiplo poderia ser programado através de uma interface de menu para ser exibida na tela da TV a reprodução. Este programa permitiu múltiplas gravações facilmente e esta característica particular do gravador de vídeo rapidamente se tornou um importante ponto de venda e benefícios para as pessoas que trabalham horas insociável que geralmente perdiam muitas transmissões de televisão. Com o videocassete sendo uma principal forma de assistir filmes o controle remoto melhorou o também o uso do videocassete. A mania do videocassete, tornou-se maior, porque na época começou a apresentar distintas funcionalidades.   

No entanto são muito pouco ou raramente utilizados nos dias atuais, os quais foram substituidos pelos DVD´S, BLU-RAYS e dispositivos móveis variados de multimídia.






VCR EM CFTV




- Valdomiro Costa
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sexta-feira, 29 de junho de 2012

CCD (CHARGE COUPLED DEVICE) DISPOSITIVO DE CARGA EMPARELHADA





CCD (CHARGE COUPLED DEVICE) DISPOTIVO DE CARGA EMPARELHADA/ACOPLADA

- É um Chip usado para detectar a intensidade de luz, e que é usado para capturar imagens em câmeras fotográficas, vídeo digitais, scanners, câmeras CFTV com qualidade diferenciada ao chip CMOS.

Um dispositivo de carga acoplada que consiste de várias centenas de milhares de elementos de imagens individuais (pixels) num pequeno chip angular de 1/2", 1/3” e 1/4”. Cada pixel responde a luz que incide sobre ele, armazenando uma pequena carga de eletricidade. Os pixels são dispostos sobre uma grade precisa, com a transferência vertical e horizontal registrada transportando os sinais para a câmera de circuitos de processamento de vídeo. Esta transferência de sinais ocorre sessenta vezes por segundo. O chip CCD de 1/3” é o sensor mais utilizado nos dias de hoje pelo seu formato amplo que é de 5,5mm na diagonal e 4,4mm na horizontal e 3,3mm na vertical. O chip CCD de 1/4", recentemente a ser utilizado em câmeras coloridas utiliza-se no formato dimensional 4,0mm na diagonal, 3,2mm na horizontal e 2,4mm na vertical, percebendo-se a grande vantagem na ângulo da imagem do chip CCD de 1/3”   na abertura da imagem onerando também o valores para aquisição de MICROCÂMERAS com o CCD de 1/3”. O chip CCD de obturador eletrônico desempenha um papel importante ao fazer uma imagem confiável e nítida. O CCD (Dispositivo Acoplado de Carga) e os sensores CMOS (Semicondutor Metal-Óxido Complementar) são duas tecnologias diferentes para capturar imagens digitalmente. Cada um tem pontos fortes que dão vantagens em diferentes aplicações.








Valdomiro Costa

Técnico Telecomunicações CREA-RJ.

Atuante em Segurança Eletrônica (CFTV), Redes, Cabeamento Estruturado, Especializado em Fibra Ótica, PABX e Alarmes.    

sábado, 9 de junho de 2012

ACESSO REMOTO DVR COM FIREFOX E CHROME



ACESSANDO O DVR STAND ALONE PELO FIREFOX (IE TAB)

AO TENTAR ENTRAR NUM DVR STAND ALONE PELO FIREFOX APARECERÁ A SEGUINTE TELA ABAIXO DEVIDO A FALTA DE COMPLEMENTOS A SEREM INSTALADOS (IETAB)





1º Instalar o Firefox no seu computador clicando  no link http://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/new/ ;

2º Instalar o complemento para FIREFOX (IE TAB) https://addons.mozilla.org/pt-br/firefox/addon/ie-tab/ clicando em adicionar e instalar agora após entrar na página;

3º Após a instalação, reiniciar o FIREFOX que irá aparecer o complemento IETAB na opção Ferramentas da Barra de Menu do Navegador;



4º Logo após vai em INICIAR - PAINEL DE CONTROLE - OPÇÕES DE INTERNET - SEGURANÇA - NIVEL PERSONALIZADO.

5º Clicar em NÍVEL PERSONALIZADO para ativar o procedimento a liberação dos Controles Active X e plug-ins e ativar os itens abaixo marcados.


Continuando.....


Feito estes passos clicar em OK e aplicar os procedimentos feitos para o próximo passo.

5º Feito este procedimento e após INSTALAR o Complemento IE Tab no Firefox digita-se o endereço dinâmico correspondente ao seu DVR STAND ALONE http://exemplo1.dyndns.tv:90 (domínio meramente explicativo)

6º Feito este procedimento você irá perceber que irá abrir página do seu respectivo DVR STAND ALONE , portanto não irá liberar imagens para visualização, faltando um detalhe simples;

7º Para liberar imagens terá que clicar no MENU FERRAMENTAS
do NAVEGADOR FIREFOX - OPÇÕES DO IE Tab e abrirá uma janela na qual digitará o endereço http://exemplo1.dyndns.tv:90* (exemplo meramente ilustrativo, poderá ser qualquer domínio) e clicar em adicionar.
Obs.: Não esquecer de colocar o * no final do domínio criado para o DVR específico.


6º Este procedimento de ativar e habilitar controles ActiveX serve para FIREFOX e CHROME simultaneamente.


7º Pronto agora você poderá acessar o seu DVR COP, TEC VOZ, GRAVO, SAMSUNG, LG, INTELBRAS e ETC. sem problema algum com o FIREFOX.

Post em atualização........... 

ACESSANDO O DVR STAND ALONE PELO CHROME USANDO O COMPLEMENTO (IE TAB)

Obs.: Lembrando que o procedimento de acesso remoto para o GOOGLE CHROME é o mesmo que é feito com o FIREFOX.


LINK PARA O COMPLEMENTO  IE TAB DO CHROME.

https://chrome.google.com/webstore/detail/ie-tab/hehijbfgiekmjfkfjpbkbammjbdenadd



Qualquer dúvida ou sugestão entrar em contato no e-mail: valdomirowm@gmail.com





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ATT.
VALDOMIRO COSTA

segunda-feira, 9 de abril de 2012

APLICAÇÕES EM REDES RS-485


Aplicações em Redes RS-485

O padrão RS-485, criado em 1983, é capaz de prover uma forma bastante robusta de comunicação multiponto. Vem sendo muito utilizado na indústria em controle de sistemas e comunicação de dados de baixa densidade.

Se uma planta possui até 32 máquinas automáticas ou outros dispositivos distantes até 1200 metros e com porta de comunicação serial, os equipamentos podem ser monitorados ou controlados por uma rede baseada em RS485, que torna-se um protocolo de comunicação padrão para esse tipo de solução.

O protocolo se faz necessário para gerenciar a única linha (dois pares de fios) de comunicação (HALFDUPLEX) com até 32 pontos. Isso define que os dados não podem ser transmitidos e recebidos ao mesmo tempo.

O mesmo padrão elétrico RS485 pode ser usado sem protocolo, desde que a comunicação seja ponto a ponto unidirecional ou bidirecional controladas por Fluxo.

Por exemplo:
- Mestre para o escravo: PC e uma impressora ou um dispositivo controlado
- Escravo para o Mestre: um coletor de dados que não utilize confirmação do Mestre, ou confirmação controlada por fluxo

Comunicação RS485 é utilizada em empresas que oferecem as seguintes particularidades:
- Instalações em ambientes industriais agressivos, ruído eletromagnético provocado por motores, transformadores, contatores, etc;
- Ambientes de elevada umidade;
- Locais onde os dutos de passagem devem ser compartilhados com outros cabos elétricos;
- Quando a comunicação é feita em ambientes externos, devidamente blindados e aterrados;
- Quando os cabos forem muito longos, com comprimento superior a 100 metros.

As características básicas do RS-485 são:
- Multiponto
- Até 32 dispositivos em rede
- Distância máxima de 1200 metros

Conversão RS-485
O padrão RS-232 pode ser convertido para RS-485, utilizando os conversores Comm5,
Outros produtos Comm5 utilizam este padrão elétrico, interface PCI e interface USB.


Distância de transmissão
Umas das vantagens da transmissão por par de diferencial é sua robustez a ruídos e interferências. Se um ruído é introduzido na linha, ele é induzido nos dois fios de modo que a diferença entre A e B dessa interferência tende a ser quase nula, com isso o alcance pode chegar a 4000 pés, aproximadamente mil e duzentos metros . Vale citar que o padrão RS232 em sua taxa máxima de comunicação alcança em torno de 50 pés, aproximadamente quinze metros .

Taxa de transmissão
Como foi demonstrado, o alcance do padrão RS-485 é elevado, podendo chegar a 1200 metros (4000 pés), porém quanto maior a distância a ser percorrida pelos dados menor será a taxa de transmissão. O gráfico abaixo demonstra de forma clara a relação entre transmissão e taxa de comunicação.

Exemplos de redes RS-485

Configurações conversor RS-232 x RS-485 (Dispositivo EF-232-485)

Onde:

1 – Terminador 120r.
Na última imagem existe um par de jumpers fechados (representados pela cor laranja). Quando fechados, significam terminação habilitada e, quando abertos, desabilitam a terminação do hardware.

2 – Loop CTS-RTS.
Como o próprio nome já sugere, faz o loop interno entre o CTS-RTS.

3 – Fluxo DTR/RTS.
Utilize esta opção quando o dispositivo RS-485/422 necessitar de controle de fluxo por hardware (DTR ou RTS).

4 – Ful<>Hal.
Seleção entre os modos Full ou Half duplex. (Full=RS422/Half=RS485.

5 – RX por
Seleção do recebimento dos dados através de RS485 ou RS422.


Fonte: http://www.comm5.com.br/desenvolvedores/artigos.asp?IDArtigo=15

PROTOCOLO RS-485 ATUAL EIA-485 ou TIA-485


Universidade de Brasília
Instituto de Ciências Exatas

Disciplina de Transmissão de Dados

Professor Jacir L Bordim
RS-485


Grupo 10
Eduardo de Morais V Silva – 02/81859
Fillipe Y Saad Sobrinho – 02/97682
Jose Adriany V de Aquino – 02/86176

Resumo
Este trabalho consiste na apresentação do protocolo RS-485 , hoje conhecido
como EIA-485 ou então TIA-485, serão evidenciadas suas características,
funcionamento físico e aplicações. Ao longo de todo trabalho serão feitas
comparações com o padrão RS-232, hoje conhecido como EIA-232,proporcionando
maiores esclarecimentos. Sumário
1. Introdução
2. Características
2.1 Órgão Regulador

2.2 Modo de Operação
2.3 Distância de Transmissão
2.4 Taxa de Transmissão
2.5 Comunicação Multiponto
2.6 Conversão RS-232/RS-485
2.7 Canais de Comunicação
2.8 Protocolos de Comunicação
3. Funcionamento físico
3.1 Transceptor MAX-485
3.2 Modos de Operação

3.3 Problemas físicos
3.4 Conversor RS-232/RS-485
3.5 Exemplo de um sistema RS-485
4. Aplicações
4.1 Mestre/Escravo
4.2 Comunicação Half-duplex com todos se comunicando
4.3 Modos de conecção
5. Referências


1. Introdução

Se uma aplicação consiste de vários dispositivos em lugares diferentes, ou se
um sistema é composto de diversas unidades, cada uma com determinada função,
certamente um meio de comunicação entre eles se faz necessário. Apesar do RS-
232 ser a interface mais comumente utilizada para comunicação serial, ele tem suas
limitações. O padrão RS-485, criado em 1983[8], é capaz de prover uma forma
bastante robusta de comunicação multiponto que vem sendo muito utilizada na
indústria em controle de sistemas e em transferência de dados para pequenas
quantidades e taxas de até 10 Mbps.

Primeiramente serão mostradas as características do protocolo RS-485,
seguida do seu funcionamento físico e por ultimo dois exemplos de aplicações
práticas. 2. Características
2.1 Órgão responsável
O padrão RS-485 é administrado pela Telecommunication Industry
Association(TIA) que é responsável pelo setor de comunicação da Electronic
Industries Alliance (EIA), e este último é credenciado pelo American National
Standards Institute (ANSI).[1][2]
2.2 Modo de Operação
No RS-232, os sinais são representados por níveis de tensão referentes ao

terra. Há um fio para transmissão, outro para recepção e o fio terra para referência
dos níveis de tensão. Este tipo de interface é útil em comunicações ponto-a-ponto a
baixas velocidades de transmissão. Visto a necessidade de um terra comum entre
os dispositivos, há limitações do comprimento do cabo a apenas algumas dezenas
de metros. Os principais problemas são a interferência e a resistência do cabo.Já o
padrão RS-485 utiliza um princípio diferente, no qual apenas dois fios são utilizados,
que serão chamados de A e B de agora em diante. Nesse caso tem-se nível lógico
1 quando, por exemplo A for positivo e B negativo, conseqüentemente tem-se nível
lógico 0 quando B for positivo e A negativo.Verifica-se que o nível lógico é
determinado pela diferença de tensão entre os fios, daí o nome de modo de

operação diferencial.[7]
2.3 Distância de transmissão
Umas das vantagens da transmissão balanceada é sua robustez à ruídos e
interferências. Se um ruído é introduzido na linha, ele é induzido nos dois fios de
modo que a diferença entre A e D dessa interferência é tende a ser quase nula, com
isso o alcance pode chegar a 4000 pés, aproximadamente 1200 metros.[4] Vale citar
que o padrão RS-232 em sua taxa máxima de comunicação alcança em torno de 50
pés, aproximadamente 15 metros.[3]
2.4 Taxa de transmissão

Como foi visto, o alcance do padrão RS-485 pode chegar a 4000 pés, porém
quanto maior a distância a ser percorrida pelos dados menor será a taxa de
transmissão, tem-se como base que para distância de até 40 pés a taxa pode
chegar a 10Mbps e para uma distância de 4000 pés a taxa varia em torno de
100Kbps. O gráfico abaixo demonstra de forma clara a relação entre transmissão e
taxa de comunicação.[4]


Distancia X Taxa de transmissão

2.5 Comunicação Multiponto

Como o padrão RS-485 foi desenvolvido para atender a necessidade de
comunicação multiponto o seu formato permite conectar até 32 dispositivos, sendo 1
transmissor e 1 receptor por dispositivo.[4]

2.6 Conversão RS-232/RS-485

Outra grande vantagem do padrão RS-485 é a facilidade de conversão do
padrão RS-232 ao RS-485, simplesmente utilizando um CI, com is
so tem-se que a
compatibilidade com dispositivos já existentes no mercado é mantida, visto que a
maioria dos computadores já possui saída RS-232.

2.7 Canais de comunicação

O protocolo RS-485 é do tipo half-duplex. [4]

2.8 Protocolo de comunicação

O padrão RS-485 não define e nem recomenda nenhum protocolo de
comunicação.[7]


Ro: Saída para recepção[6]
RE: habilitação da recepção[6]
DE: habilitação da transmissão[6]
DI: Entrada para transmissão[6]
VCC,GND: Alimentação do circuito integrado[6]
A: Entrada não inversora[6]
B: Entrada inversora[6]
3.2 Modo de operação

Normalmente conecta-se juntos os pinos RE e DE de forma que o transceptor
esteja apenas recebendo ou transmitindo.Para que um dispositivo transmita um
dado pelo barramento, é necessário ativar o pino DE, fazendo com que RE seja
desabilitado, para então transmitir a informação necessária pelo pino DI, e ao fim da
transmissão, desabilitar DE reabilitando RE, de forma que o transceptor volte ao
modo de recepção. O CI deve sempre permanecer em modo de recepção. [6]

3.3 Problemas físicos

Quando todos os dispositivos estão em modo de recepção, o nível lógico do
barramento pode ficar indefinido, assim adicionam-se resistores de pull-up no pino A
e pull-down no pino B.Outro problema que ocorre é a reflexão do sinal, este
problema pode ser evitado colocando-se dois resistores de igual valor entre as linhas
A e B. [6]

3.4 Conversor RS-232/RS-485

O protocolo RS-232 opera em níveis de tensão de 15 Volts a -15 Volts, já o
protocolo RS-485 opera com nível lógico TTL na entrada, assim necessitamos de um
conversor de tensões, em exemplo é o CI MAX 232.Deve-se ainda ter um pino de
controle do RS-232 para ativar/desativar os modos de recepção/transmissão do CI
do RS-485.


4.1 Mestre/escravo
É o tipo de aplicação onde um dispositivo central é quem comanda os demais
dispositivos. O dispositivos escravos recebem um endereço e apenas respondem ao
mestre quando são chamados. Tem-se assim uma forma de evitar colisões de
dados na rede, visto que apenas o mestre ou o escravo estão transmitindo.Uma
grande forma de aplicação desse sistema é em industrias de manufaturas, onde um
computador central comanda várias máquinas ( CNC, máquina de comando
numérico).



4.2 Comunicação Half-duplex com todos se comunicando
É o tipo de aplicação onde todos dispositivos comunicam-se entre si. O
funcionamento do protocolo de comunicação depende da aplicação, assim como
evitar choques de informação depende do protocolo adotado.Um exemplo aqui
colocado é o sistema do robô desenvolvido pela Mecajun/LCVC para o desafio
inteligente de robôs no ENECA.
Uma webcam transmite as informações para a placa central (Vortex86), esta toma
as decisões e envia a placa de controle dos motores. Quando um evento ocorre na
placa de controle com os sensores de toque e luz a informação deve ser enviada
tanto para os motores como para a placa central, pois a possibilidade de batidas, ou seja, necessita de um método de comunicação flexível, que é possibilitado pelo RS-485.


4.3 Modos de conecção
Na figura abaixo tem-se exemplos de tipos de ligações que podem ser feitos
com o formato RS-485.


5. Referências
1. http://www.eia.org/ - acesso em 21/02/2006
2. http://www.tiaonline.org- acesso em 21/02/2006
3. http://www.RS-485.com/- acesso em 21/02/2006
4. http://www.national.com/an/AN/AN-1057.pdf- acesso em 21/02/2006
5. http://www.maxim-ic.com/appnotes.cfm/appnote_number/736- acesso em
21/02/2006
6. http://www.maxim-ic.com acesso em 21/02/2006 - Low-power, SlewRate_Limited RS-485/RS-422 Transceivers
7. Transceivers and Repeaters Meeting the EIA RS-485 Interface Standard –
National semiconductor - Application Note 409
8. Ten Ways to Bulletproof RS-485 Interfaces – National semiconductors –
Application Note 1067




quinta-feira, 22 de março de 2012

IDE, SATA, SCSI, SAS (RAID)

- SCSI ( Small Computer Systems Interface)
Small Computer Systems Interface - Interface para Sistemas Computacionais de Pequeno PorteÉ um barramento para a ligação de periféricos ao computador, tais como discos rígidos, unidades de CD e scanners que usem esta tecnologia de comunicação. Na época em que foi criado, sua principal diferença para outras interfaces existentes é que o controle estava no próprio periférico e não na interface em si. Esta idéia foi posteriormente usada no padrão IDE.
Os periféricos podem ser tanto internos quanto externos.
Como a placa-mãe normalmente não tem uma interface SCSI embutida, é necessária a instalação de uma placa SCSI para termos este barramento no PC. Esta placa muitas vezes é também chamada "host SCSI".
A comunicação entre a placa e o periférico pode ser de 8 bits ou de 16 bits. Para periféricos internos, a comunicação de 8 bits usa um flat-cable de 50 pinos, enquanto a comunicação de 16 bits usa um flat-cable de 68 pinos. Obviamente a comunicação de 16 bits oferece o dobro do desempenho da comunicação de 8 bits quando operam sob um mesmo clock. A comunicação de 16 bits é também chamada de Wide SCSI.
É possível instalarmos até sete periféricos em uma placa SCSI de 8 bits e até quinze em uma placa SCSI de 16 bits.
Existem comunicações SCSI de várias velocidades, começando em 5 MB/s e indo até 320 MB/s. Para você tirar o máximo de proveito do seu periférico SCSI você terá de ter uma placa que aceite pelo menos a sua taxa de transferência. Por exemplo, não adianta ter um disco rígidos SCSI de 160 MB/s conectado a uma placa de 80 MB/s.
Como você pode ver, a taxa máxima atual do padrão SCSI é bem maior que a do IDE, sendo o padrão recomendado para servidores de arquivo de alto desempenho. Além disso, normalmente placas e discos SCSI para servidores permitem o recurso chamado hot swap, que permite a troca do disco rígido sem a necessidade de se desligar o computador. Outro recurso comumente associado ao SCSI é a tecnologia RAID, embora nos últimos anos a tecnologia RAID para discos rígidos IDE tenha se tornado muito popular.
Um principal problema do padrão SCSI para o usuário "comum" é o seu preço, muito alto.
Outro problema comumente associado ao SCSI é a infinidade de tipos de conectores existentes, de acordo com a aplicação (interno, externo, 8 bits ou 16 bits).
Os periféricos localizados nas pontas do cabo SCSI precisam ter seu terminador resistivo ativado e os demais, não. Esta ativação/desativação pode ser feita via jumper, via chave ou via software.
Placa controladora SCSI Adaptec mod. ASC 29160





- SAS (Serial Attached SCSI)
A maior parte dos HDs de alto desempenho, com rotação de 15.000 RPM, que antes só existiam em versão SCSI, estão sendo lançados também em versão SAS. Nos próximos anos é de se esperar que o SAS substitua gradualmente o SCSI, assim como o SATA já substituiu o IDE quase que completamente nos micros.
Figura 1

Figura 2


Figura 3

Novo padrão SCSI onde a comunicação é feita em série, em vez de em paralela, como no SCSI tradicional.
O padrão SAS permite total compatibilidade com o padrão Serial ATA (SATA). Enquanto o SATA é destinado ao mercado de desktops (usuários finais) o padrão SAS é destinado ao mercado de servidores.
Este padrão tem uma taxa de transferência de 3 Gbps (300 MB/s), sendo possível a adoção de um padrão de 6 Gbps (600 MB/s) em seguida.
Sua grande vantagem em relação ao padrão Serial SCSI existente atualmente (Fibre Channel, FC) é que ele permite o uso de discos de várias taxas de transmissão usando a taxa máxima do dispositivo. O Fibre Channel nivela por baixo, isto é, se você tem um disco lento misturado com outros rápidos no sistema, o barramento passa a operar na velocidade do dispositivo mais lento, comprometendo o desempenho de todo o sistema.
O padrão SAS é hot swap, isto é, permite a troca de discos rígidos mesmo com o micro ligado.
- SATA: